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porto velho, quinta-feira 26 de dezembro de 2024
MUNDO- Após polêmico veto migratório e colocar em prática a promessa de barrar imigrantes, em março deste ano, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou atrás e, nesta terça-feira (24), autorizou a entrada de refugiados no país. Apesar da permissão, determinada em novo decreto, o republicano não foi tão maleável quanto à autorização de requerimento de asilo de cidadãos de 11 países. Esse grupo, de acordo com o documento, só poderá entrar nos EUA em casos excepcionais, com direito a possíveis novas medidas de segurança.
Segundo informações do G1, a medida, votada no início do ano, foi alvo de uma longa batalha judicial e autorizada parcialmente pela Suprema Corte dos Estados Unidos em junho. Como a revisão foi concluída, o presidente justificou que a permissão de entrada dos refugiados "é coerente com a segurança e o conforto dos Estados Unidos", no entanto, também ressaltou a importância de reforçar o processo de revisão das solicitações.
Por meio de um comunicado, o governo americano afirmou que será iniciada uma "revisão adicional em profundidade sobre os refugiados de 11 nacionalidades identificadas previamente como que podiam apresentar um maior risco para os EUA". O Departamento de Estado também declarou que não identificará essas 11 nações por considerar que isso pode dificultar as operações de "aplicação da lei". A informação foi repassada a jornalistas por uma funcionária que pediu para não se identificar.