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porto velho, domingo 22 de dezembro de 2024
MUNDO - Um grupo de cinco estudantes da escola Marjory Stoneman Douglas divulgaram, em entrevistas aos canais de televisão NBC News e CNN a marcha nacional, a realização da marcha, difundida na Internet através do movimento "NeverAgain [nunca mais]".
"Agora é o momento de se colocarem do lado correto, porque não é algo que vamos varrer para debaixo do tapete", advertiu Emma González no programa de NBC News "Meet the Press", dirigindo-se ao presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, ao governador do estado da Florida, Rick Scott, e ao senador da Florida Marco Rubio.
A marcha e concentração estão agendadas para dia o dia 24 de março.
O tiroteio, na quarta-feira, fez 17 mortos, entre os quais 14 alunos, provocando, ainda, 14 feridos.
Na quinta-feira, quando abordou o crime, cometido por um ex-aluno de 19 anos da escola, o Presidente dos Estados Unidos, eleito pelo Partido Republicano, não fez qualquer menção a eventuais novas medidas legislativas para reforçar o controlo do acesso a armas de fogo, situação que originou críticas por parte da oposição democrata.
Contudo, no sábado, um dia depois de ter visitado as vítimas hospitalizadas e agradecido o trabalho dos profissionais de saúde e de segurança na resposta ao tiroteio, Trump afirmou que a oposição democrata não aprovou legislação para aumentar o controlo de armas quando Barack Obama liderava o país "porque não quis".
"Assim como não querem resolver o problema do DACA [programa que protege da deportação os jovens imigrantes indocumentados], por que é que os democratas não aprovaram legislação para aumentar o controlo de armas quando tinham tanto a Câmara dos Representantes como o Senado na administração de Obama? Porque não quiseram e agora só falam", escreveu Donald Trump na sua conta da rede social Twitter.