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    porto velho, domingo 22 de dezembro de 2024

Jovens do liceu dos EUA onde ocorreu tiroteio anunciam marcha nacional

Estudantes da escola secundária de Parkland, nos Estados Unidos da América, onde a semana passada um ex-aluno matou 17 pessoas


Notícias ao Minuto

Publicada em: 19/02/2018 08:57:54 - Atualizado

MUNDO - Um grupo de cinco estudantes da escola Marjory Stoneman Douglas divulgaram, em entrevistas aos canais de televisão NBC News e CNN a marcha nacional, a realização da marcha, difundida na Internet através do movimento "NeverAgain [nunca mais]".

"Agora é o momento de se colocarem do lado correto, porque não é algo que vamos varrer para debaixo do tapete", advertiu Emma González no programa de NBC News "Meet the Press", dirigindo-se ao presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, ao governador do estado da Florida, Rick Scott, e ao senador da Florida Marco Rubio.

A marcha e concentração estão agendadas para dia o dia 24 de março.

O tiroteio, na quarta-feira, fez 17 mortos, entre os quais 14 alunos, provocando, ainda, 14 feridos.

Na quinta-feira, quando abordou o crime, cometido por um ex-aluno de 19 anos da escola, o Presidente dos Estados Unidos, eleito pelo Partido Republicano, não fez qualquer menção a eventuais novas medidas legislativas para reforçar o controlo do acesso a armas de fogo, situação que originou críticas por parte da oposição democrata.

Contudo, no sábado, um dia depois de ter visitado as vítimas hospitalizadas e agradecido o trabalho dos profissionais de saúde e de segurança na resposta ao tiroteio, Trump afirmou que a oposição democrata não aprovou legislação para aumentar o controlo de armas quando Barack Obama liderava o país "porque não quis".

"Assim como não querem resolver o problema do DACA [programa que protege da deportação os jovens imigrantes indocumentados], por que é que os democratas não aprovaram legislação para aumentar o controlo de armas quando tinham tanto a Câmara dos Representantes como o Senado na administração de Obama? Porque não quiseram e agora só falam", escreveu Donald Trump na sua conta da rede social Twitter.



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