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porto velho, domingo 22 de dezembro de 2024
MUNDO- Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook, decidiu atender ao pedido do Congresso dos Estados Unidos e prestar seu testemunho aos parlamentares norte-americanos para esclarecer o escândalo de dados da rede social, que comprometeu as informações de mais de 50 milhões de usuários, informou a TV americana CNN nesta terça-feira (27).
O testemunho deve ocorrer dentro de algumas semanas. Enquanto isso, o Facebook está preparando a estratégia adotada pelo executivo, diz a CNN.
Zuckerberg recusou a convocação do parlamento britânico, que começou a ouvir nesta terça os envolvidos no caso.
O primeiro a falar foi Cristopher Wylie, ex-funcionário da Cambridge Analytica, que revelou como a consultoria de companha política conseguiu acessar os dados de milhões de usuários da rede social sem o consentimento deles. Com as informações, a empresa criou um serviço para prever a tendência eleitoral dessas pessoas a fim de influenciá-las.
O depoimento de Zuckerberg está marcado para ocorrer em 10 de abril. Ele, no entanto, não foi o único executivo chamado. O Comitê Judiciário do Senado dos EUA convidou também os diretores executivos de Alphabet e Twitter para testemunharem sobre privacidade de dados.
O senador Charles Grassley, presidente do comitê, disse que convidou o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, "para depor na audiência para discutir as medidas do passado e do futuro no que diz respeito à proteção e monitoramento dos dados dos consumidores".