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Ex-marido mata mulher na guarita do prédio e é morto por PMs

Depois de matar a ex, o homem correu com a arma em punho e se deparou com uma viatura da Polícia Militar (PM).


BANDA B

Publicada em: 03/11/2017 08:39:28 - Atualizado

Uma professora da rede municipal de ensino de 29 anos foi morta pelo ex-marido na manhã desta quinta-feira (2), em Curitiba. O crime aconteceu no bairro Xaxim e o homem foi morto por policiais em um confronto, tentando fugir. A família de Aline Luiz Lanes confirmou que o casal estava separado há cerca de dois meses, mas Ederson Silvério Francisco, 35, não aceitava o fim do relacionamento.

De acordo com informações apuradas no local, a professora morava com a filha do casal, de 4 anos, em um apartamento na rua Waldemar Loureiro de Campos. A mãe de Aline estaria na casa da filha no momento do crime. Ederson teria ameaçado o porteiro, caso não o deixasse subir. A professora foi morta dentro da guarita do porteiro, o que indica que ela desceu até o térreo para apaziguar a situação. Segundo a Polícia Científica, ela foi morta por dois disparos de arma de fogo.

Depois de matar a ex, o homem correu com a arma em punho e se deparou com uma viatura da Polícia Militar (PM). Ele teria se recusada a entregar a arma e foi morto em confronto, com três disparos.

Uma ambulância do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) foi acionada, mas o casal já estava morto. “São duas vítimas aqui, uma moça e um rapaz. Pela proximidade, atendemos primeiro ela, mas ela não resistiu, ele também. vizinhos e porteiros comentaram que foi uma briga entre os dois, depois ele fugiu com a arma. Dois jovens, infelizmente”, contou a médica do Siate Michele Gripa.

O tio da professora contou que o casal estava separado há dois meses. “Ele tentou se matar esses dias, estava fazendo muita loucura. Acordou hoje e veio atentar a menina. Ele já tinha ameaçado ela”, contou Romário Martins.

O ex-marido estava proibido de acessar o prédio, conforme confirmou Ezequiel Martins, administrador do condomínio. “Havia uma recomendação para que ele não acessasse o prédio. Então, hoje cedo, eles conversaram pelo interfone e ele foi embora. Voltou armado, disposto a matar, mesmo”, finalizou.


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