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porto velho, domingo 8 de junho de 2025
BRASIL -O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, disse nesta sexta-feira (2) que a proposta do governo federal de parcelar o reajuste de 18% para as forças de segurança da capital foi uma "decepção". Ibaneis declarou que este reajuste foi calculado para ser pago em uma única parcela com recursos do Fundo Constitucional do DF.
Ainda segundo o emedebista, a intenção é continuar com as negociações para que o aumento salarial de 18% seja dado para as polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros do DF. "Nós fizemos todas as demonstrações de que o reajuste poderia ser dado de forma integral com recursos do nosso Fundo Constitucional, que está sendo atacado mais uma vez por políticos que não tem amor por Brasília" , declarou o chefe do executivo local.
Há previsão de uma nova reunião na próxima segunda-feira (5), para que governo e parlamentares tentem chegar a um consenso.
O aumento salarial das forças de segurança da capital é um compromisso do governo Lula com os parlamentares do DF depois que o reajuste das corporações da capital ficaram de fora do projeto que concedia aumento de 9% para o funcionalismo, matéria votada em abril. As forças ficaram de fora justamente porque o reajuste prometido por Ibaneis equivalia ao dobro do previsto.
Em 10 de maio, o governo do Distrito Federal enviou à União as últimas informações sobre o reajuste de 18% no salário das forças de segurança. No ofício enviado ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ibaneis pediu que o primeiro pagamento às corporações ocorresse no mesmo mês, por meio de medida provisória (MP).
Nesta quinta-feira (1º), o governo federal propôs que o reajuste de 18% das forças de segurança do Distrito Federal seja dividido em três parcelas. A proposta foi feita em reunião com a bancada do DF no Congresso Nacional, no Palácio do Planalto.
As polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros do DF receberiam uma primeira parcela de 9% este ano e outras duas de 4,5% cada em 2024 e 2025. O acordo, porém, era que o governo enviaria um projeto de lei do Congresso Nacional (PLN) até 31 de maio, com o pagamento em uma única parcela.