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    porto velho, sábado 20 de setembro de 2025

Após reunião com Lula, Daniela Carneiro ganha sobrevida no Ministério do Turismo

Lula quer conversar com outros aliados antes de anunciar decisão. Deputado Celso Sabino (União-PA) é o principal cotado para o cargo


metropoles

Publicada em: 13/06/2023 11:27:38 - Atualizado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu adiar a decisão sobre a saída de Daniela Carneiro (União-RJ) do Ministério do Turismo para até a próxima quinta-feira (15/6), dia em que haverá reunião ministerial, no Palácio do Planalto.

De acordo com fontes palacianas, nenhuma decisão foi tomada por Lula na reunião entre o chefe do Executivo federal e a ministra, nesta terça (13). O encontro teve duração de cerca de uma hora. Começou às 10h30 e terminou por volta das 11h30.

Antes de anunciar a decisão, Lula ainda deve conversar com outras figuras políticas, como o cotado para o cargo Celso Sabino (União Brasil-PA) e ministros. Também devem ser ouvidos caciques de União Brasil e Republicanos.

Daniela Carneiro, conhecida como Daniela do Waguinho, é considerada distante da bancada do partido na Câmara. Ela move, junto a outros 5 deputados do Rio, processo para mudar de sigla sem perder o mandato. A ideia é migrar para o Republicanos.

Reforma ministerial

Interlocutores do governo no Congresso contam que Lira quer colocar aliados no Ministério da Saúde e nas três pastas hoje comandadas por indicados do União Brasil, partido que não tem dado o apoio esperado ao governo apesar de ter grande espaço na Esplanada dos Ministérios.

Segundo apurou a reportagem, o presidente da Câmara defende entregar essas pastas para partidos que hoje não estão no primeiro escalão, como o PP, sua própria legenda, e o Republicanos.

Com a saída de Daniela, o União comanda o Ministério das Comunicações, com Juscelino Filho e o da Integração Nacional, com Waldez Goés. Como o partido realmente não tem atuado como base do governo, em tese, a entrega das pastas para aliados de Lira não é algo impossível.

Na Saúde, porém, a resistência deve ser maior. Lula não gostaria de colocar a pasta, comandada hoje por Nísia Trindade, no contexto das trocas políticas. O petista, da mesma forma, resiste em abrir conversas sobre abrigar indicações políticas entre os ministros palacianos, que se encontram sob ataque de parlamentares e são acusados de ter culpa nos problemas de relacionamento do governo com o Congresso.



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