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porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
Porto Velho, RO - O “Programa Oficial de Prevenção e Controle de Nematoides das Galhas (Meloidogyne spp) em mudas de café”, implementado pela Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) e reconhecido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), visa assegurar ao agricultor, melhor resultado na colheita, com frutos economicamente competitivos.
No ano passado, a Agência certificou mais de 14,3 milhões de mudas, protegendo tanto o solo quanto o patrimônio agrícola, em todo o Estado. O presidente da Idaron ressaltou a importância das mudas de café no desenvolvimento da produção agrícola no Estado. “Ao adquirir mudas para formação ou renovação da lavoura de café, a primeira coisa que o produtor deve exigir do viveiro, é que apresente a Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV) e a nota fiscal. Ambas podem ser emitidas diretamente no site da Agência”, explicou.
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a implementação das políticas de incentivo à cafeicultura, com destaque para o processo de certificação fitossanitária, é rígido, incidindo diretamente sobre a produtividade da lavoura. “O potencial do café cultivado no Estado está diretamente associado à qualidade das mudas fornecidas aos agricultores. Essa atenção à procedência e qualidade, tem sido uma das principais razões para o destaque do nosso café no cenário nacional e internacional”, salientou.
A Idaron ressalta que, ao adquirir mudas em viveiros não certificados, o produtor corre o risco de introduzir na lavoura uma praga de difícil controle que, invariavelmente, resultará em prejuízos econômicos e queda na produção.
Para o cafeicultor que está em busca de mudas, a Agência, além de realizar o controle da produção de mudas de café de alta qualidade, disponibiliza no site oficial a lista de viveiristas inseridos no processo de Certificação Fitossanitária de Origem, garantindo a disponibilidade de mudas livres de nematoides, conforme estabelece a Portaria n° 558/2016 da Idaron. Assim, o cafeicultor pode garantir a procedência das mudas e evitar colocar em risco a sanidade da lavoura e de toda a produção.