PORTO VELHO-RO: Há uma dúzia de nomes prontos para a disputa da Prefeitura de Porto Velho. Todos muito respeitáveis, todos com predicados suficientes para se apresentarem ao eleitorado como solução para uma cidade que cresce muito e que tem problemas estruturais na mesma proporção do seu crescimento.

Mas é óbvio que, ao menos até este momento, com os nomes já postos, há apenas quatro com possibilidades reais de chegar lá, obviamente se observando o potencial eleitoral de cada um e que estamos ainda a mais de cinco meses da eleição. Ou seja, até lá ainda pode mudar tudo em relação ao quadro atual.

Como Léo Moraes ainda está longe de decidir se entra ou não na corrida pela Prefeitura, o quarteto posto, com possibilidades de vitória, se a disputa nas urnas fosse hoje, é composto por uma nonimata de três mulheres e um homem. Elas estão poderosas, mas ele cresce muito perante os olhos da população que vota. Mariana Carvalho está a frente nas pesquisas, mas nenhuma delas foi feita depois que Euma Tourinho (primeiro) e Fátima Cleide (mais recentemente) entraram no jogo.

Quem chega também com força, para compor este time de possibilidades concretas de sentar na cadeira de Hildon Chaves, é o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Cruz. Léo seria o quinto elemento nesse pacote, mas provavelmente ele anunciará sua decisão na 25ª hora, ou seja, na noite de 6 de junho próximo. Vinicius Miguel teria boa presença, mas também até agora não se sabe se disputará ou não, ainda mais depois da entrada de Fátima Cleide na corrida.

E os outros? Claro que ainda pode surgir alguma surpresa, como o foi a aparição de Hildon Chaves, um praticamente desconhecido, que ganhou a eleição nos debates da TV e que se reelegeu, pelo bom primeiro mandato que teve. Há gente conhecida, como o ex-conselheiro do Tribunal de Contas, Benedito Alves e novatos na política, como Valdir Alves Filho e Célio Lopes; há figuras polêmicas, como o deputado federal Coronel Chrisóstomo, cujo PL ainda não decidiu que lhe dará a vaga e personagens que poucos ouviram falar, como Ricardo Frota, do Partido Novo.

Outras candidaturas ainda poderão ser postas até junho, também conhecido como o mês que vem, quando serão realizadas as convenções. Surgirá, entre tantos postulantes, alguém que tenha cacife para surpreender o quarteto que, teoricamente, tem mais chances de chegar à Prefeitura? O futuro, agora cada vez mais próximo, é quem dirá!