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    porto velho, quinta-feira 17 de outubro de 2024

Após eleição, parceria de Hildon com CPA acaba por interesses antagônicos

A separação no pleito estadual já se dá pelos principais nomes das legendas que encabeçam...


Redação

Publicada em: 17/10/2024 09:56:47 - Atualizado

PORTO VELHO-RO: Montada para garantir a permanência do consórcio partidário mantido pelo Executivo e Legislativo em Porto Velho, a aliança de 12 partidos que apoiam a candidata Mariana Carvalho (UNIÃO) não irá se sustentar para 2026, independentemente da vitória da candidata nesse pleito, avaliam especialistas da política local.

A separação no pleito estadual já se dá pelos principais nomes das legendas que encabeçam a nominata de Mariana à prefeitura, o governador Marcos Rocha (UNIÃO), e o senador Marcos Rogério (PL), que para agregar os interesses na capital do Estado, tiveram de subir no palanque em prol do mesmo ideal.

Outra liderança que rapidamente deverá seguir para outros rumos é o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), que após entregar a chave da prefeitura, começará seu trabalho para a eleição ao governo de Rondônia, movimento que colide com as pretensões do UNIÃO em Rondônia.

É improvável que o UNIÃO renuncie a uma candidatura própria para ceder apoio à Hildon Chaves, uma vez que a "bola da vez" é o vice-governador, Sérgio Gonçalves, que estará no mandato de governador durante uma possível uma eleição onde ele será pela primeira vez o protagonista da legenda presidida pelo seu irmão, o chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves.

Com isso, Chaves não terá espaço dentro dos interesses palacianos, e muito provavelmente terá de entrar em conflito com o grupo caso deseje se tornar o primeiro prefeito de Porto Velho, eleito governador de Rondônia.

Os rumos de Hildon Chaves até um possível mandato ao governo de Rondônia ainda são incertos, já os de Sérgio Gonçalves já vem sendo traçado com a certeza de que será governador em 2026.


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