PORTO VELHO-RO: Com um orçamento previsto de aproximadamente R$ 2,3 bilhões para o ano de 2025, sendo que desse total, R$ 1,5 bilhão já está comprometido com folha salarial dos servidores, a prefeitura de Porto Velho não tem até o momento qualquer perspectiva de margem para que o prefeito eleito, Léo Moraes (PODE) invista em segurança pública no seu primeiro ano à frente do Prédio do Relógio.

Eleito com uma pauta forte no que tange à segurança pública em Porto Velho, Léo Moraes chegou a afirmar que a bandidagem terá de sair da cidade durante sua administração. Em seu plano de governo consta a criação da secretaria municipal de segurança pública, além da tão sonhada implantação da Guarda Civil Municipal.

Porém, com os recursos que Léo terá em mãos a partir de janeiro de 2025, será uma "missão impossível" para ele colocar em funcionamento a Guarda Civil, ou até mesmo já possuir uma secretaria de segurança pública efetiva no combate ao crime na capital de Rondônia.

O relator do orçamento na Câmara de Vereadores, Marcelo Reis, já garantiu que não há margem para serem colocados os custos de uma Guarda Civil em 2025, isso, além de não haver uma quantia satisfatória de dinheiro disponível para serviços de infraestrutura.

Sem dinheiro no primeiro ano, Léo Moraes poderá investir em modelos de parceria público-privada, porém, o prefeito eleito prefere manter silêncio sobre a questão orçamentária da cidade até o dia da sua posse.