PORTO VELHO-RO: A histórica Avenida Sete de Setembro, um dos principais polos comerciais de Porto Velho, será revitalizada. O anúncio foi feito pelo prefeito eleito Léo Moraes (Podemos), que declarou, em um vídeo divulgado na tarde de quarta-feira 27, a remoção da faixa exclusiva de ônibus da via. A medida, implementada anos atrás para melhorar o trânsito, acabou gerando insatisfação por parte dos comerciantes e consumidores, resultando em prejuízos ao comércio local.

Segundo Léo Moraes, a faixa exclusiva, embora eficiente no papel, afastou os clientes devido à redução de vagas de estacionamento, dificultando o acesso às lojas. “Estacionar na Sete de Setembro virou missão impossível. Essa faixa parecia uma boa ideia no início, mas na prática afastou a população e prejudicou o comércio. Isso não faz sentido para uma avenida tão importante para a cidade”, declarou o prefeito eleito no vídeo.

A Avenida Sete de Setembro, que há décadas é um símbolo da economia local, já enfrentava dificuldades devido à pandemia, e o impacto da faixa exclusiva agravou a situação, especialmente em períodos como o final de ano e eventos festivos. Diversos estabelecimentos fecharam suas portas, deixando moradores e comerciantes descontentes.

Com o fim da faixa exclusiva, Léo Moraes pretende recuperar o fluxo de consumidores e fortalecer o comércio na região. “Nossa intenção é devolver a mobilidade urbana, trazer as pessoas de volta às ruas e revitalizar a economia local. Isso vai gerar mais interação social, empregos e respeito à população de Porto Velho. O trabalho já começou”, afirmou Moraes.

A iniciativa promete melhorar a acessibilidade na avenida e devolver à Sete de Setembro sua importância histórica e econômica. Comerciantes e consumidores aguardam com expectativa as mudanças, que devem ser implementadas logo no início do mandato do prefeito eleito.

A afirmação de Moraes vem logo após uma entrevista prestada ao Programa A VOZ DO POVO, da Rádio Caiari, 103,1, na qual o diretor da Fecomércio, José Nilson de Oliveira, reclamava que essa demanda da Federação, com os comerciantes, havia sido esquecida por todos os gestores.

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