PORTO VELHO-RO: Ciente que não terá orçamento para trabalhar da forma como pretendida ou exposta em sua campanha eleitoral, o prefeito eleito de Porto Velho, Léo Moraes (PODE), vive uma verdadeira "saga" pelos corredores dos ministérios e congresso nacional, em Brasília (DF), na busca de amenizar os impactos de um orçamento apertado para 2025 e se depara com o choque de realidade do que prometeu em campanha.

Segundo o relator do orçamento de Porto Velho para 2025 na Câmara Municipal, vereador Marcelo Reis, dos poucos mais de R$ 2,3 bilhões previstos para o ano, R$ 1,5 bilhão será apenas para o pagamento de folha salarial, o que impede a abertura de concurso público ou grandes obras de infraestrutura.

Destaque durante os dois mandatos em que permaneceu na Câmara Federal, Léo Moraes conhece o caminho das pedras, tem amigos e aliados em Brasília, diferente de Chaves, que era neófito quando eleito e precisou construir os elos políticos já no exercício do mandato.

"Estamos buscando todo e qualquer tipo de recurso, pois sabemos que, apenas com os recursos próprios, a Prefeitura não conseguirá resolver todos os problemas", destacou o prefeito eleito Léo Moraes.

Faltando menos de um mês para realizar o sonho de uma vida, Léo Moraes sabe o tamanho do desafio que aceitou, agora é correr atrás de executar tudo o que ele planeja há décadas em fazer no comando da sua cidade.