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porto velho, terça-feira 6 de maio de 2025
PORTO VELHO- RO - Os bastidores políticos em Rondônia, apesar de silenciosos, já começam a registrar movimentações intensas, com lideranças de peso avaliando mudanças partidárias para agasalhar seus interesses, às vésperas da corrida eleitoral de 2026. O chamado “troca-troca” de partidos promete redesenhar o mapa político local e alterar alianças estratégicas.
O ex-governador Ivo Cassol, por exemplo, deve se desligar do Progressistas (PP), legenda que passou recentemente a ser comandada pela deputada federal Silvia Cristina. A saída de Cassol marcará mais um capítulo da disputa por espaço dentro do partido e pode sinalizar novos planos eleitorais da antiga liderança estadual.
No MDB, o deputado federal Lucio Mosquini também considera mudar de sigla. Segundo fontes próximas, o parlamentar está em negociação com outras agremiações e aguarda definições internas para tomar uma decisão. A possível saída de Mosquini ampliaria a lista de reestruturações dentro do partido, que busca manter sua relevância na próxima disputa eleitoral e não vê a hora de o parlamentar pegar o boné e sumir.
Outro nome de destaque no cenário político rondoniense, o ex-prefeito de Porto Velho Hildon Chaves, demonstrou insatisfação com a federação formada entre PSDB e Podemos. A união das siglas tem provocado desconforto entre alguns membros, e Chaves já sinalizou falta de espaço para seus planos e que poderá deixar o ninho nos próximos meses.
As movimentações reforçam a tendência de mudanças profundas nos palanques eleitorais em Rondônia, com reflexos diretos na composição das chapas e alianças que disputarão o governo, o Senado e as cadeiras do Legislativo em 2026.