BRASÍLIA (DF) — Após uma longa campanha para não ser cassado — que incluiu até uma visita a Porto Velho — o deputado Glauber Braga (PSOL) manteve seu mandato e recebeu uma suspensão de seis meses da Câmara Federal.

O relatório apresentado para votação pedia a cassação de Braga por quebra de decoro parlamentar, após ele chutar um cidadão nas dependências do Congresso Nacional. Porém, um destaque apresentado pela Federação REDE-PSOL pedia a anulação da votação da cassação, dando preferência à apreciação da pena de suspensão.

Esse destaque foi aprovado por 226 a 220 votos. Entre os deputados da bancada de Rondônia, o que mais chamou atenção foi o voto “sim” de Lúcio Mosquini (MDB) e Rafael Fera (PODE), que rejeitaram os pedidos do líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, para votar “não” ao destaque e permitir o prosseguimento da cassação.

Os deputados Dr. Fernando Máximo (UNIÃO), Maurício Carvalho (UNIÃO), Coronel Chrisóstomo (PL), Cristiane Lopes (UNIÃO) e Silvia Cristina (PL) votaram “não” ao destaque. O deputado Thiago Flores (MDB) não participou da votação.

Por fim, os deputados seguiram para a votação da suspensão de Glauber Braga, que foi aprovada por 318 a 141 votos.