PORTO VELHO-RO – Depois de resistir bravamente as decisões tomadas pelos ministros do STF contrárias à sua participação no pleito eleitoral ao cargo de governador, finalmente Ivo Cassol jogou a toalha e renunciou.

A decisão foi como um balde de água fria no cenário da disputa, atingindo principalmente seus eleitores eufóricos.

Bem pontuado nas pesquisas, Cassol mostrou prestígio e teve a consciência de que a população não esqueceu sua gestão.

Para analistas políticos a grande incógnita é: Quem será o ungido com seu apoiamento?

Marcos Rogério (PL), Daniel Pereira (PSB), Marcos Rocha (União Brasil) ou Léo Morares (Podemos)?

Para alguns analistas, Cassol poderia escolher Léo Moraes. Poderia, mas já tem ao seu lado Expedito Júnior (PSD), um quase desafeto antigo.

Marcos Rogério (PL) teria alguma chance não fosse o fato do Partido ter Bagattoli candidato ao Senado?

Descartadas as duas opções, sobram Daniel Pereira-Solidariedade e Marcos Rocha-União Brasil.

Ao primeiro, falta afinidade ideológica do homem do chapéu com a esquerda de Lula.

Ao segundo, sobraram críticas a administração do coronel nesses últimos tempos e, há quem diga, que o caldo azedou.

Fica a incógnita, enquanto a água corre por debaixo da ponte, e quem viver verá.