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porto velho, quinta-feira 26 de dezembro de 2024
O MDB COMEÇA UM MEGAPROJETO PARA VOLTAR A SER GRANDE: QUER SER A FÊNIX RONDONIENSE
O MDB de Rondônia, como Fênix, quer ressurgir das cinzas. Um megaprojeto político, elaborado por importante colaborador, com o aval da maior liderança que ainda se mantém firme no partido, o senador Confúcio Moura, começa a ser posto em prática a partir de agora. As metas são muito desafiadoras, mas não inalcançáveis. Perdendo figuras importantes como Lúcio Mosquini e Valdir Raupp (ambos estão com os dois pés fora do partido), só para citar dois exemplos e sem renovação (o único nome novo surgido nos últimos tempos foi o da juíza Euma Tourinho) o MDB perdeu enorme espaço na última eleição municipal. E quer voltar a ser grande, para a disputa nas urnas em 2026. Hoje com apenas quatro prefeitos, quatro vices, três deputados estaduais (o trio pode sair da sigla quando abrir nova janela) e com apenas 58 vereadores, aquele que foi o maior partido político de Rondônia, caso não se renove, pode manter-se com apenas Confúcio Moura, como o único com possibilidade de manter o nome da sigla para as futuras eleições. Da Assembleia, há como muito provável, a futura mudança de sigla dos deputados Luiz do Hospital, Ismael Crispin e Jean de Oliveira, o que deixaria o MDB sem representação no parlamento estadual.
Basicamente, o MDB dividiu o Estado em cinco macroregiões e onze microregiões. Vai buscar novas lideranças em todas elas. Por exemplo: no Cone Sul, na microregião de cinco municípios, quer ter ao menos três candidaturas aptas a ocupar cadeiras na Assembleia Legislativa. E assim em outras áreas do Estado, onde a batalha vai ser para formar uma nominata forte e voltar a ser protagonista na política rondoniense. Para a Câmara Federal, o critério será o de formar lideranças fortes em macrorregiões. A meta é eleger ao menos um deputado federal, já que deve perder Lúcio Mosquini em breve.
O projeto é de grande porte, envolve muito trabalho de organização, suor, conversa e dinheiro. Ainda um partido forte em nível nacional, em Rondônia começou a enfraquecer há alguns anos, mas piorou muito sua performance depois que o partido decidiu, através do seu líder maior, aliar-se ao governo esquerdista de Lula e do PT. Mas Confúcio Moura está mais forte do que nunca. É a partir dele, com seu apoio e aval, que o partido sonha em ser grande de novo. Agora, é esperar para ver!
CONFÚCIO FORA DA POLÍTICA? SÓ ACREDITA QUEM NÃO VÊ SUA MOVIMENTAÇÃO EM BRASÍLIA E NO SEU ESTADO
Por falar em Confúcio Moura, o senador se move, firme, em direção a uma nova eleição para o Senado? Havia suspeitas de que, até pela idade, ele poderia decidir não concorrer mais. Não é o que se assiste, na prática. Além de continuar percorrendo vários municípios do Estado, levando recursos para as Prefeituras, Confúcio está cada vez mais poderoso, hoje como o político da região norte mais respeitado pelo Palácio do Planalto e pelo atual governo federal. Na inauguração da inovações do aeroporto Jorge Teixeira, nesta semana, se pode sentir, novamente, o poderio político de Confúcio. Foi coberto de elogios pelo jovem ministro dos Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, tanto no discurso que ele fez quanto em vídeos que gravou, saudando a importância do senador de Rondônia. “o senador Confúcio Moura é uma referência para todos nós. Ele tem ajudado muito o Brasil e defendido Rondônia!”, disse Costa Filho. Num vídeo que divulgou em suas redes sociais, o senador do MDB disse destacou a importância da obra e aproveitou para elogiar o ministro e o atual governo brasileiro.
Depois de destacar a importância da obra para Rondônia, Confúcio aproveitou para fazer uma defesa do governo. “É uma obra fantástica para Porto Velho. E está acontecendo agora, o que demonstra que o governo Lula não está de costas viradas para a Região Norte. Está presente conosco”, fez questão se sublinhar. Confúcio está mesmo poderoso em Brasília. Além de comandar a disputadíssima Comissão de Infraestrutura do Senado, que decide as questões orçamentárias do país, ele tem sido cotado para ser ministro de Lula, num futuro próximo. E, mais que tudo, está deixando claro que é candidatíssimo à reeleição em 2026.
DOIS DOS GRANDES PARCEIROS DE LÉO MORAES JÁ AVISARAM QUE NÃO VÃO FAZER PARTE DIRETA NA EQUIPE DE GOVERNO
Daqui a seis dias – nesta próxima sexta-feira – o prefeito eleito Léo Moraes começa a tratar da montagem da sua equipe de governo. Não se sabe se ele anunciará o time todo de uma só vez ou se o fará aos poucos. Sabe-se que já foram feitos vários convites, mas haveria um acordo que ninguém comente nada sobre isso. Dois nomes dos mais quentes, muito próximos a Léo, já avisaram que estão e estarão na linha dse frente em termos de apoio, mas que não assimirão cargos na administração. Um é o advogado Nelson Canedo, que teve papel importante durante a campanha, principalmente no segundo turno, quando promoveu uma série de ações vencedoras na Justiça Eleitoral. O outro é também reconhecidamente parceiro e de competência inegável, da mesma forma que Canedo. Trata-se de Arildo Silva, que ocupa a secretaria geral da Assembleia Legislativa e que, convidado pelo presidente recém eleito, Alex Redano, aceitou permanecer onde está.
Há quase certeza de que o presidente regional do Podemos, Oscar Neto, farã parte dol secretariado, mas não em que função. O mesmo se pode dizer do empresário e ex´-vereador Jaime Gazzola, um dos grandes parceiros do Prefeito eleito. Os bastidores dizem que pelo menos duas mulheres estarão no time de Léo, mas ao menos até agora não há sequer indícios sobre quem seriam. A partir da próxima sexta-feira, o mistério começará a ser desfeito. A posse do novo Prefeito está marcada para o 1º de Janeiro, em horárjo ainda não anunciado.
NOSSO CAFÉ, QUE JÁ FATURA 80 MILHÕES DE DÓLARES EM EXPORTAÇÕES, TEM QUALIDADE RECONHECIDA
Nosso café caminha pelas nuvens. Além da série de prêmios nacionais e internacionais, da chegada a novos mercados, como o Reino Unido e a poderosa China, agora estamos sendo reconhecidos pelo Ministério da Agricultura, pela qualidade dos nossos produtos. Nesta semana, o órgão federal expediu uma relação de cafés que não têm condições de consumo, pelas impurezas que apresenta. Zero de Rondônia. Todos aqui produzidos, portanto, estão com a chapa branca do Ministério. Mas tem mais. No pronunciamento que fez durante a reforma do aeroporto de Porto Velho, o governador Marcos Rocha fez questão de destacar o quanto nosso café tem sido importante para a economia do Estado. Citou por exemplo que nossas exportações, há poucos anos, chegavam a apenas 600 mil dólares. Já no ano passado, saltou para 47 milhões de dólares e hoje, por incrível que pareça, o valor já bateu na casa dos 80 milhões de dólares.
O secretário de Agricultura, Luiz Paulo, também tem dedicado muitos esforços para ajudar o setor da cafeicultura a crescer. Além de feiras, premiações, eventos de debates e eventos especiais, os produtores têm recebido, da Seagri, todos os apoios possíveis para continuarem a expandir suas plantações, sempre preocupados com a qualidade. Tanto Rocha quanto seu secretário da Agricultura andam exultantes com os resultados conquistados, principalmente nos últimos anos. O café rondoniense está em alta. E isso é apenas o começo do que vem por aí.
PRIVATIZAÇÃO FEZ MUITO BEM AO AEROPORTO JORGE TEIXEIRA. AGORA SÓ FALTA A INTERNACIONALIZAÇÃO
Não se pode cometer a injustiça de não reconhecer que a privatização do aeroporto de Porto Velho não tenha sido algo muito positivo. Aquela estrutura antiga, que mais parecia uma Rodoviária de interior, deu uma melhorada. E que melhorada! Graças aos investimentos da Vince (a pronúncia correta é Vance!) agora sim, ao menos da porta para dentro, o nosso Jorge Teixeira deu um salto de qualidade. Dois fingers gigantes; sistema de ar condicionado perfeito; melhorias acentuadas tanto no terminal como na pista; ampliações importantes e acesso do usuário ao segundo piso, onde ele, finalmente, pode enxergar a pista, são algumas das melhorias. Tanto o diretor-presidente da Vince para o Brasil, Júlio Ribas quanto as autoridades presentes, mesmo com o número exagerado de discursos, não se contiveram em elogios à obra. O governador Marcos Rocha (se só ele, Ribar e o ministro Silvio Costa Filho tivessem disucrsado, já seria o suficiente) destacaram a importância do aeroporto para Rondônia não só agora, mas para o futuro. Rocha destacou a ligação do aeroporto com as famílias rondonienses e a chegada constante de turistas, principalmente os da pesca esportiva, que chegam seguidamente ao Estado, por ele.
Há ainda um longo caminho, claro, para que cheguemos ao ideal. O primeiro deles é recebermos mais voos. Agora, projeto do senador acreano Alan Rick já foi aprovado, autorizando que voos internacionais possam ligar PÇorto Velho, RFio Branco e outras capitais do norte ao país e ao mundo. O projeto teve apoio de todos os senadores rondonienses e da nbossa bancada federal. Estamos cada vez mais perto do nosso aeroporto deixar de ser internacional só no nome.
DE QUE ADIANTA UM AEROPORTO MODERNO SE AS COMPANHAS AÉREAS CONTINUAM DESRESPEITANDO O RONDONIENSE?
Há, contudo, na questão do novo aeroporto, uma questão simples: de que adianta um investimento de tal porte, se não temos voos? Os prejuízos são imensos. Os exemplos, múltiplos. Vamos pegar um. A médica Flávia Lenzi, presidente do Sindicato Médico de Rondônia, o Simero, postou um vídeo, com profunda tristeza e quase às lágrimas, protestando sobre a forma como o rondoniense está sendo tratado, em relação ao cancelamento dos poucos voos que temos. Cancelamentos de última hora, sem chance de se conseguir uma solução. E contou o drama do próprio filho, que mesmo com passagem paga, com grande antecedência, não pode fazer o Vestibular neste sábado simplesmente porque o voo que estava marcado não decolou. E ele não conseguiu lugar em nenhuma outra companhia que a Latam, o que fez o jovem perder o Vestibular, que agora só poderá ser feito no ano que vem. E se fosse um caso de urgência médica? De vida ou morte? E quantos negócios estão sendo perdidos, pela irresponsabilidade das companhias?
Mas não é só isso. Nas últimas semanas, Flávia Lenzi foi vítima também das empresas de viagem. Primeiro, uma conexão de Belo Horizonte a Brasília foi cancelada do nada. Ela teve que bancar sua estadia na capital mineira, até que conseguisse outro voo. Depois, reservou um hotel em Brasília, pagou adiantado e quando chegou para a hospedagem, descobriu que sua vaga tinha sido vendida para outra pessoa. Teve que gastar mais que o dobro do que já havia gastado, para poder descansar. Ora bolas! De que adiantam aeroportos modernos e hotéis suntuosos, se o cliente não é respeitado e não tem a quem se queixar? Foi por isso que este blogueiro perguntou ao ministro dos Aeroportos, nesta semana: “Ministro, não é muito investimento para tão poucos voos?” “
NOSSOS VELHINHOS VÃO GANHAR CASA NOVA. LAR DO ANCIÃO ABRIGARÁ MUITO MAIS IDOSOS
Todos têm histórias para contar. Hoje não contam mais com ninguém. Nenhum familiar. Todos os amigos se foram. Não fosse o Estado a protege-los, certamente não teriam como sobreviver. Quando alguém os visita, conversa, os ouve, nota-se o brilho da alegria em seus olhos. Mas , no geral, são solitários, remoendo suas lembranças e esperando sempre que alguém lhes alcance a mão, que os cuide, que os alimente. Pelo menos três dezenas destas pessoas vivem hoje na Casa do Ancião São Vicente de Paula, mantido pela Seas, a secretaria de ação social do governo de Rondônia. Basicamente, o local é a moradia coletiva de pessoas com idade superior a 60 anos, sem vínculo de familiares e sem condições de manter a própria subsistência. O Lar dá prioridade aos idosos em situação de risco, abusos, situações de violências e vulnerabilidade social, de modo a assegurar as necessidades de moradia, alimentação, segurança, saúde e convivência social, em atendimento ininterrupto.
Toda a estrutura é bancada pelo Estado. E agora os moradores do local receberam uma boa notícia. Proposta da secretária Luana Rocha, primeira dama do Estado, os velhinhos vão ganhar uma casa nova. Projeto que destina 17 milhões de reais para a nova Casa do Ancião saiu do governo e já foi aprovado pela Assembleia Legislativa. A nova construção, no bairro Costa e Silva, na Capital, promoverá a ampliação da proteção aos cuidados socioassistenciais e conseguirá atender mais idosos. Tomara que todos estejam vivos, quando a obra for concluída. Eles precisam. Eles merecem.
PLANOS DE HILDON: GOVERNO, SENADO OU ATÉ A VOLTA À PREFEITURA, DAQUI A QUATRO ANOS
Quais os planos do prefeito Hildon Chaves, que encerra seu segundo mandato, considerado o melhor até agora, na História de Porto Velho, a partir de 2025? Depois do óbvio descanso, Hildon vai percorrer o Estado, tentando consolidar o seu nome também no interior do Estado. Ele tem dois planos bem claros. O primeiro deles é concorrer ao Governo do Estado, em 2026. É o plano A. E o B? Caso, por qualquer motivo, não tenha a oportunidade de entrar na disputa pelo Palácio Rio Madeira/CPA (como, por exemplo, Ivo Cassol esteja na disputa ele provavelmente não disputaria contra o ex-Governador e ex-senador), Hildon optaria por concorrer a uma cadeira ao Senado. Neste caso, enfrentaria, por exemplo, o governador Marcos Rocha, ainda seu aliado; Confúcioo Moura, que está trabalhando duro e deve buscar a reeleião; Sílvia Cristina, nome em ascensão na política regional; Valdir Raupp, que deve estatr de volta e Marcos Rogério, caso ele não disoute o Governo; Acir Gurgacz, entre outros nomes peso-pesados. Concorrer a uma cadeira à Câmara Federal não faz parte dos planos do ainda Prefeito de Porto Velho.
Caso não consiga se eleger, por qualquer motivo, quais serão então os planos de Hildon? Claro que ele não trabalha com este hipótese, já que, junto com seus aliados, enxerga com otimismo sua eleição tanto para o Governo quanto ao Senado, mas, nunca se sabe. Então, o outro projeto não será mais para 2026, mas sim para 2028. Ou seja, daqui a quatro anos, Hildon Chaves seria o grande adversário na batalha da reeleição de Léo Moraes. Tudo estudo de futurologia, mas muito racional. Qual será o caminho?
A BRUTALIDADE À SOLTA: CRIMES CRUÉIS, EIVADOS DE VIOLÊNCIA, SE MULTIPLICAM EM RONDÔNIA
Dias atrás, uma mulher e dois dos seus filhos foram barbaramente assassinados no interior de Rondônia. Cenas tétricas, e filmes e terror, foram descobertas pela polícia, onde um bebê de seis meses, ferido, foi encontrado vivo. O facínora, foragido, já está preso. Dias depois, em Porto Velho, um tresloucado ex-marido matou a amiga da sua ex e atirou nela, que está internada e ainda corre risco de morte. Nesta sexta-feira, outro caso policial eivado de brutalidade e mistério foi registrado em Guajará Mirim. Três pessoas foram mortas a tiros, dois homens e uma mulher, ela com apenas 24 anos. Em poucos dias, foram registradas estas sete mortes brutais, afora várias outras, onde membros de facções criminosas matam uns aos outros. Não há como não se envolver emocionalmente em casos de tanta violência, brutalidade e desprezo pela vida alheia, quando até crianças são mortas.
Tem solução para este tipo de crime? Claro que tem. Mas não no Brasil, onde facínoras e criminosos cruéis, mal caem nas mãos da polícia e já tem uma dezena de defensores dos direitos humanos a tentar socorrê-los. Com aval das doentias leis brasileiras, que ignoram as vítimas e o sofrimento dos familiares, os bandidos continuarão agindo com mais e mais brutalidade, já que, quando presos, são protegidos e pegam penas leves, além de usufruirem de uma série de direitos. Suas vítimas não têm mais nenhum deles. Estão apodrecendo nas sepulturas.
PERGUNTINHA
Você sabia que a média de idade para os brasileiros saltou para quase 76 anos e meio de idade, a maior de todos os tempos; que vivem no país, hoje, mais de 600 mil pessoas com mais de 90 anos, muitas saudáveis e até praticando esportes e, ainda temos 37 mil idosos que já superaram os 100 anos?