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porto velho, terça-feira 11 de março de 2025
Recentemente, a população de Rondônia tomou conhecimento de mais um escândalo envolvendo o desvio de recursos públicos. Dessa vez, o alvo é uma Câmara Municipal de uma cidadezinha do interior do Estado, conforme matéria assinada pelo jornalista Sérgio Pires, no jornal eletrônico Tudo Rondônia. O caso só se tornou público graças à ação proficiente do Tribunal de Contas de Rondônia, que, após sentir um odor desagradável no ar, resolveu apurar.
Entre tantas coisas cabeludas, os técnicos do TCE-RO teriam descoberto que, gente que já partiu dessa para melhor, continuava frequentando a folha de pagamento da Câmara. Essa turma não aprende, mesmo, sempre recorrendo a velhas e manjadas práticas para tentar burlar os órgãos de fiscalização, mas, pelo visto, o tiro saiu pela culatra, mais uma vez. São por essas e outras que não me canso de realçar a importância do TCE-RO como fiscal dos recursos públicos, mesmo contrariando os que se acostumaram a pescar melhor em águas turvas, sempre ágeis no gatilho na hora de apontar o dedo na direção dos outros, sem antes examinar suas próprias fraquezas e imperfeições. E não somente o TCE-RO, mas, também, o Ministério Público de Rondônia, cuja atuação é merecedora dos melhores encômios.
O pior de tudo, porém, é que essas pessoas sabem perfeitamente o que estão fazendo e agem deliberadamente no sentido de lograr os procedimentos recomendados para a administração dos recursos financeiros, pois acreditam que realmente vivem num país onde vale a pena meter as mãos sujas no dinheiro extraído dos pagadores de impostos, dada a maleabilidade da legislação brasileira e a lentidão da justiça. Não menos preocupante, contudo, é a tolerância de parcela expressiva da sociedade com os que assim procedem, incentivando-os, com isso, a continuarem se locupletarem do dinheiro público.
É impressionante a quantidade de dinheiro desviado anualmente do erário, conforme apontam Relatórios dos órgãos de fiscalização, aqui e alhures, revelando, inclusive, os métodos usados pelos corruptos para darem destinação à dinheirama surrupiada do tesouro. Mesmo assim, esse pessoal insiste nas mesmas estratégias. Isso é um absurdo, um abuso, uma afronta à sociedade e às instituições públicas responsáveis pela salvaguarda dos recursos do povo.
Recentemente, a população de Rondônia tomou conhecimento de mais um escândalo envolvendo o desvio de recursos públicos. Dessa vez, o alvo é uma Câmara Municipal de uma cidadezinha do interior do Estado, conforme matéria assinada pelo jornalista Sérgio Pires, no jornal eletrônico Tudo Rondônia. O caso só se tornou público graças à ação proficiente do Tribunal de Contas de Rondônia, que, após sentir um odor desagradável no ar, resolveu apurar.
Entre tantas coisas cabeludas, os técnicos do TCE-RO teriam descoberto que, gente que já partiu dessa para melhor, continuava frequentando a folha de pagamento da Câmara. Essa turma não aprende, mesmo, sempre recorrendo a velhas e manjadas práticas para tentar burlar os órgãos de fiscalização, mas, pelo visto, o tiro saiu pela culatra, mais uma vez. São por essas e outras que não me canso de realçar a importância do TCE-RO como fiscal dos recursos públicos, mesmo contrariando os que se acostumaram a pescar melhor em águas turvas, sempre ágeis no gatilho na hora de apontar o dedo na direção dos outros, sem antes examinar suas próprias fraquezas e imperfeições. E não somente o TCE-RO, mas, também, o Ministério Público de Rondônia, cuja atuação é merecedora dos melhores encômios.
O pior de tudo, porém, é que essas pessoas sabem perfeitamente o que estão fazendo e agem deliberadamente no sentido de lograr os procedimentos recomendados para a administração dos recursos financeiros, pois acreditam que realmente vivem num país onde vale a pena meter as mãos sujas no dinheiro extraído dos pagadores de impostos, dada a maleabilidade da legislação brasileira e a lentidão da justiça. Não menos preocupante, contudo, é a tolerância de parcela expressiva da sociedade com os que assim procedem, incentivando-os, com isso, a continuarem se locupletarem do dinheiro público.
É impressionante a quantidade de dinheiro desviado anualmente do erário, conforme apontam Relatórios dos órgãos de fiscalização, aqui e alhures, revelando, inclusive, os métodos usados pelos corruptos para darem destinação à dinheirama surrupiada do tesouro. Mesmo assim, esse pessoal insiste nas mesmas estratégias. Isso é um absurdo, um abuso, uma afronta à sociedade e às instituições públicas responsáveis pela salvaguarda dos recursos do povo.