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    porto velho, sexta-feira 26 de julho de 2024

Adolescente diz que atirou na irmã para conseguir matar a mãe; caso é macabro diz polícia

O menor matou a família e entrou em contato com a Polícia Militar na noite de domingo para confessar o crime e se entregar


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Publicada em: 22/05/2024 15:54:16 - Atualizado


MUNDO: O adolescente de 16 anos que matou o pai, a mãe e a irmã dentro de casa, na Zona Oeste de São Paulo, disse à polícia que gostava da irmã, mas só a matou para conseguir assassinar a mãe também.

O caso aconteceu no último domingo (19), na Vila Jaguara. Ainda, os corpos das vítimas, Isac Tavares Santos, de 57 anos, Solange Aparecida Gomes, de 50 anos, e Letícia Gomes Santos, de 16 anos, estavam mortos há três dias na residência.

Segundo o boletim de ocorrência, o menor entrou em contato com a Polícia Militar na noite de domingo para confessar o crime e se entregar. Veja aqui a cronologia do crime.

Relacionamento com a irmã

O adolescente disse à polícia que se dava bem com a irmã, mas ela poderia impedi-lo de matar a mãe. Por isso, resolveu atirar nela também.

O garoto utilizou a arma de fogo do pai, que era da Guarda Civil Municipal de Jundiaí, e, em seguida, atirou contra o agente quando ele estava na cozinha.

A irmã ouviu o disparo e gritou. O irmão foi até ela e atirou no rosto da jovem, que morreu no local.

"Ele fala que deu um tiro na nuca do pai. Aí a irmã ouviu o disparo, e ele acessou o primeiro andar e efetuou um disparo no rosto da irmã. Aguardou a mãe chegar. A mãe chegou e fez mais um disparo. Acertou a mãe. No dia seguinte, ele ainda pegou a faca e ainda esfaqueou a mãe porque ainda sentia raiva", afirmou o delegado Roberto Afonso, responsável pela investigação.

O adolescente foi encaminhado à delegacia, onde explicou que constantemente enfrentava problemas com seus pais adotivos e que o incidente foi motivado por um desentendimento nos dias anteriores. Ele detalhou que, na quinta-feira (16), os pais confiscaram seu celular, impossibilitando-o de realizar uma apresentação escolar.

Os pais "o teriam chamado de vagabundo, tiraram seu celular e, não podendo usar o aparelho para fazer uma apresentação da escola, planejou a morte", segundo consta no boletim de ocorrência.

O menor afirmou que tinha conhecimento do esconderijo da arma de fogo de seu pai e que realizou testes pouco antes do crime. O caso foi registrado como ato infracional por homicídio, feminicídio, posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e vilipêndio de cadáver.


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