BRASIL - O pai e a mãe de uma bebê de três meses foram presos suspeitos de terem provocado a morte da criança em Itaocara, no noroeste fluminense, na manhã da terça-feira (26).

Contra o casal foi cumprido um mandado de prisão temporária por agentes da 135ª DP (Itaocara). De acordo com as investigações, a menina foi agredida pelo pai por vários dias e apresentava lesões corporais com diversos estágios de evolução. A violência contava com a omissão da mãe, segundo a polícia.

Laudos médicos revelaram que a criança sofreu fraturas na tíbia e no fêmur. Além disso, profissionais que atenderam a vítima relataram que a menina já chegou sem vida ao hospital e também confirmaram que ela apresentava sinais de agressão.

Os dois devem responder por homicídio qualificado e a mãe da criança ainda deve ser enquadrada na Lei Henry Borel, que aumentou a pena de condenados pela morte de menores de 14 anos e prevê sanções às pessoas que se omitem ao presenciar violência contra crianças.

No último dia 9, o padrasto e a mãe do pequeno Kauã Tavares, de 10 anos, foram presos por suspeita de matarem a criança em São Gonçalo, na região metropolitana. O menino morreu em março deste ano e, na ocasião, o casal afirmou que ele havia tirado a própria vida.

O laudo de necropsia, no entanto, fez a polícia descartar essa versão depois de revelar que a criança possuía marcas de esganadura, semelhantes a dedos, no pescoço.

No dia anterior, um homem foi preso em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, após ser apontado como suspeito de matar a enteada de dois anos. Aylla Sophia teve diversos órgãos dilacerados após ter ficado sozinha em casa com o padrasto, enquanto a mãe havia saído para buscar o filho mais velho.