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    porto velho, terça-feira 1 de julho de 2025

Ganhador da Mega-Sena ficou ao menos 20h nas mãos de assassinos em São Paulo

Ex-sócios são ouvidos pela Polícia Civil. Homem foi encontrado com sinais de espancamento em estrada de Hortolândia (SP)


METROPOLES

Publicada em: 16/09/2022 10:12:17 - Atualizado


BRASIL: Em mais uma etapa das investigações sobre a morte de Jonas Lucas Alves Dias, ganhador de R$ 47,1 milhões na Mega-Sena, a Polícia Civil de São Paulo ouviu dois ex-sócios da vítima. A informação foi divulgada pela delegada Juliana Ricci, em coletiva de imprensa na tarde de quinta-feira (16/9).

Segundo ela, Jonas teria ficado cerca de 20 horas sob o poder dos criminosos.

Jonas foi encontrado com sinais de espancamento em uma estrada de Hortolândia (SP), na quarta-feira (14/9). Ele chegou a ser encaminhado a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. De acordo com a delegada, que atua na Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Piracicaba, o prêmio da loteria foi a motivação do crime.

Juliana explicou que, após ganhar do dinheiro, Jonas abriu uma empresa com dois sócios. Em março, ele saiu da sociedade. A polícia ouviu os empresários para entender como era a rotina da vítima.

“Quando ele ganhou na Mega-Sena, eles teriam constituído essa empresa. Ele e mais dois amigos. Mas desde o início do ano, mas especificamente em março, ele já não estaria mais trabalhando na empresa. Ele não tinha filhos, não tinha esposa. É uma pessoa que o núcleo familiar dele é feito por amigos. Por isso ouvimos os sócios, para que trouxessem quais eram as relações da vítima”, explicou a delegada.

Bandidos sabiam da rotina da vítima

De acordo com a investigadora, os criminosos conheciam a rotina da vítima e as condições financeiras do vencedor da Mega-Sena. No entanto, ainda não é possível afirmar se o crime foi praticado por uma quadrilha organizada.

“Não foi uma coisa casual. A gente trabalha com essa linha de não ter sido uma situação casual. Sabiam quem era ele, sabiam a rotina dele e sabiam que ele tinha uma condição financeira muito privilegiada. Agora, falar que foi uma quadrilha, não posso falar”, concluiu.


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