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porto velho, quarta-feira 5 de março de 2025
PORTO VELHO-RO: A recente fuga de João Luiz da Silva, um homicida e serial killer sentenciado pela justiça e em franco cumprimento de pena, ou seja, sob a custódia do Estado, escancara a fragilidade e negligência do sistema prisional em Rondônia.
Condenado pela morte brutal de Alberto de Carvalho Andreolli, jovem de apenas 31 anos assassinado com 10 facadas em 2020, João Luiz conseguiu escapar mesmo com um histórico extenso de crimes e péssimo comportamento dentro da prisão.
Como um criminoso de tal periculosidade teve acesso a um regime menos rigoroso? Essa pergunta clama por uma resposta imediata das autoridades. A irresponsabilidade do Estado em manter atrás das grades, de forma 'frouxa', um criminoso reincidente e violento coloca em risco toda a sociedade. O caso se torna ainda mais alarmante quando se descobre que João Luiz cumpria tarefas fora complexo prisional, mesmo sendo um assassino em série.
Quem permitiu essa decisão absurda? Quais critérios foram adotados para permitir que um delinquente com tal ficha criminal se mantivesse fora de um regime fechado? São falhas grotescas como essa que fazem do sistema prisional um verdadeiro fracasso.
Neste caso específico, o silêncio das autoridades é inaceitável. O secretário da SEJUS deve convocar imediatamente uma coletiva de imprensa e esclarecer quais medidas serão tomadas para capturar o fugitivo e, mais do que isso, explicar como um erro dessa magnitude foi possível. O mínimo que se espera é uma resposta clara e providências urgentes.
O estado precisa ser responsabilizado. A família de Alberto Andreolli, a sociedade e todos aqueles que acreditam na justiça não podem aceitar que um criminoso desse nível volte a circular livremente por conta da negligência do sistema. Não há mais espaço para desculpas. A sociedade rondoniense exige respostas, ações imediatas e, acima de tudo, segurança.
Afinal de contas, quem irá garantir que novos erros desse tipo não aconteçam? Até quando a impunidade dentro das próprias instituições irá prevalecer?
O estado tem sangue nas mãos. Se João Luiz cometer mais um crime em liberdade, a culpa não será apenas dele, mas também de um sistema falho, omisso e permissivo.
Basta de negligência. É hora de cobrar e exigir responsabilidade!