Profissionais de saúde do sistema prisional de Rondônia estarão reunidos nos dias 28 e 29 de agosto, em Porto Velho, no 1º Encontro dos Servidores da Saúde Prisional. Promovido pelo governo de Rondônia, o evento será um momento de integração, troca de experiências e fortalecimento da atuação em prol da saúde nas unidades prisionais do estado.

A iniciativa da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) reúne equipes de saúde que atuam diretamente no atendimento de pessoas privadas de liberdade, profissionais da medicina, enfermagem, serviço social, farmácia, odontologia e psicologia, promovendo o debate de temas relevantes, o alinhamento de protocolos e o reconhecimento do trabalho desses servidores, que exercem uma função essencial dentro do sistema priosonal.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha a iniciativa fortalece a saúde prisional, que é essencial para a construção de um sistema penitenciário mais eficiente, capaz de cumprir seu papel na ressocialização e, consequentemente, contribuir para a melhoria da segurança pública.

PROGRAMAÇÃO

O 1º Encontro dos Servidores da Saúde Prisional contará com uma programação marcada por palestras, oficinas e rodas de conversa voltadas à qualificação, humanização e fortalecimento do cuidado em saúde dentro das unidades penais. Além da participação dos profissionais que atuam diretamente no sistema, o evento contará com a colaboração de instituições parceiras, como a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e a Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa), que trarão importantes contribuições sobre políticas públicas, vigilância em saúde e estratégias de prevenção.

Segundo o secretário de estado da justiça, Marcus Rito, o objetivo é valorizar os servidores que garantem o direito à saúde mesmo em contextos desafiadores. “A saúde prisional é parte fundamental da política de ressocialização”, ressaltou.

Entre os temas em destaque estão:

• Evolução das políticas de saúde prisional;
• Saúde do trabalhador do sistema penitenciário;
• Classificação de risco e triagem nas unidades;
• Cuidados em saúde mental para pessoas privadas de liberdade;
• Políticas voltadas às populações vulneráveis;
• Experiências e vivências dos profissionais no interior;
• Prevenção e vigilância em doenças como tuberculose e hanseníase;
• Protocolos e fluxos de atendimento em saúde;
• Capacitação contínua e valorização dos servidores;
• Pesquisa sobre saúde mental dos trabalhadores da saúde prisional em Rondônia.