BRASIL - O Dia dos Namorados acontece na segunda-feira (12) e 99,7 milhões de pessoas devem presentear na data, equivalendo a cerca de 61% dos consumidores brasileiros, segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com Offerwire.

As clássicas flores não aparecem nos presentes mais comprados para se dar a quem ama. Conforme o levantamento, as roupas são os itens mais adquiridos para lembrancinhas na ocasião, com 41% da pretensão de compra.

Na sequência aparecem perfume, cosméticos e maquiagem (31%), calçados (22%), jantar (18%) e, por fim, os bombons e chocolates (16%).

No e-commerce há também o predomínio dos setores de moda e perfumaria como os preferidos dos consumidores. A diferença do comércio físico, porém, são os itens de telefonia entre os mais procurados.

“Os consumidores aproveitam a ocasião para dar de presente um celular novo padronizado para o 5G”, contextualiza Rodrigo Bandeira, vice-presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

Outros presentes não tão comuns são bebidas alcoólicas e aparelhos de informática, como notebook, acrescenta.

Os chocolates e flores não aparecem entre os favoritos no e-commerce por conta de serem perecíveis e frágeis. “É um desafio do comércio eletrônico a entrega de produtos assim.”

O custo de venda desses produtos é maior, o que os encarece nos sites por ser necessária uma “logística para entregar o presente de forma adequada”, ressalta Bandeira.

Isso porque nenhuma namorada ou namorado quer receber flores murchas ou chocolate derretido

Os presenteadores

Os maiores presenteadores não são aqueles que nomeiam a data comemorativa — os namorados. A pesquisa da CNDL aponta que 66% dos presenteados são a esposa ou marido, e menos da metade (31%) são as namoradas e namorados.

A parceira ou parceiro ainda se prepara — ou se “presenteia” — para o Dia dos Namorados. Sete em cada dez pesquisados, ou 71% dos consumidores, têm essa intenção.

Neste segmento, os gastos são com roupas (38%), perfumes, cosméticos e maquiagem (24%), lingeries e peças íntimas (22%), calçados (17%) e tratamento estético (15%), mostra o levantamento.