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porto velho, sexta-feira 29 de novembro de 2024
BRASIL: O volume de vendas do varejo subiu 0,1% em novembro de 2023 em comparação ao mês de outubro, que havia registrado queda de 0,3%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em comparação com novembro de 2023, o índice cresceu 2,2%, a sexta variação positiva consecutiva. O estudo também mostrou que as vendas subiram em 18 a 27 Unidades da Federação na comparação anual.
Os técnicos destacam que, dos últimos seis meses de 2023, os resultados positivos de julho (0,8%) e de setembro (0,6%) foram os únicos a apresentar variação fora da faixa de -0,5% a +0,5%. No mês de junho, o resultado foi de 0,2% e, em agosto, havia sido -0,1%.
Em novembro, seis das oito atividades pesquisadas apresentaram taxas positivas. São elas:
- Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (18,6%);
- Móveis e eletrodomésticos (4,5%);
- Tecidos, vestuário e calçados (3,0%);
- Combustíveis e lubrificantes (1,0%);
- Outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,0%);
- Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,1%).
Porém, entre outubro de novembro de 2023, dois grupos registraram queda:
- Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,5%);
- Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,6%).
Já o comércio varejista ampliado, na série com ajuste sazonal, apresentou dois resultados positivos: Veículos e motos, partes e peças, com 4,0% e Material de construção, com 0,4%,
O estudo mostrou que o comércio varejista teve resultado positivo em 12 das 27 Unidades da Federação. Os destaques vão para o Espírito Santo (13,3%), Paraíba (1,8%) e Amapá (1,6%).
No outro lado, os destaques negativos foram Goiás (-4,2%), Rio de Janeiro (-4,1%) e Tocantins (-2,2%). Alagoas e Roraima apresentaram estabilidade (0,0%) na margem.
Já no comércio varejista ampliado, 23 das 27 unidades federativas apresentaram taxas positivas. Os destaques vão para Espírito Santo (5,1%), Maranhão (2,7%) e Distrito Federal (2,6%).
Negativamente, os estados com as maiores quedas são com destaque para Pará (-1,2%), Rondônia (-0,8%) e Bahia (-0,3%).