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    porto velho, sábado 23 de novembro de 2024

Gasolina, cebola e mais; confira os vilões da prévia da inflação

Índice registrou alta de 0,44% no período


IG

Publicada em: 28/05/2024 09:59:05 - Atualizado

BRASIL: Os preços continuam subindo em maio, de acordo com a prévia da inflação divulgada hoje pelo IBGE. O IPCA-15, que mede a prévia da inflação , aumentou para 0,44%, um pouco mais do que em abril.

Os dados, divulgados pelo IBGE hoje (28), revelam influências significativas dos grupos Saúde e Cuidados Pessoais, que apresentou alta de 1,07%, e Transportes, com uma aceleração de 0,77%, principalmente devido ao aumento no preço da gasolina (1,90%), que teve um impacto de 0,09 ponto percentual no índice geral.

Isso significa que os produtos e serviços estão ficando um pouco mais caros. As áreas que mais contribuíram para esse aumento foram Saúde e Cuidados Pessoais, com remédios mais caros, e Transportes, com a gasolina subindo bastante.

No ano, a inflação acumulada já chega a 2,12%, e nos últimos 12 meses, subiu 3,70%. No entanto, essa alta é menor do que a do ano passado.

No grupo de Alimentação e Bebidas (0,26%), a alta foi impulsionada pelo aumento nos preços da cebola (16,05%), do café moído (2,78%) e do leite longa vida (1,94%), enquanto produtos como feijão carioca, frutas, arroz e carnes apresentaram quedas nos preços.

Na conta de água e luz, os reajustes em algumas cidades também contribuíram para o aumento dos preços.

Na Habitação (0,25%), a alta da taxa de água e esgoto (0,51%) foi influenciada por reajustes em São Paulo e Goiânia, enquanto a energia elétrica residencial (0,17%) teve reajustes tarifários em algumas áreas.

Esses números mostram que a inflação está moderada, mas ainda afeta o bolso das pessoas, principalmente em áreas como saúde, transporte e alimentação.

Rio Grande do Sul

A coleta de preços para o cálculo do IPCA-15 em maio, especialmente na região metropolitana de Porto Alegre, foi intensificada devido à situação de calamidade pública. A coleta remota de preços foi realizada em cerca de 30% dos casos, com alguns subitens imputados devido à ausência de preços.

Esses dados refletem um cenário de inflação moderada, com pressões em diversos setores da economia, principalmente nos segmentos de saúde, transporte e alimentação.


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