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porto velho, sábado 12 de outubro de 2024
O dólar disparou nesta terça-feira (10/9) e fechou o dia valendo R$ 5,65, uma alta de 1,31%. Apesar da deflação brasileira anunciada pela manhã, a moeda foi fortemente impactada pela expectativa por novos dados de inflação nos Estados Unidos, pelo preço do petróleo, que apresentou forte queda, e ainda pela expectativa em torno do debate presidencial entre Donald Trump e Kamala Harris está marcado para as 22h, no horário de Brasília.
No Brasil, o destaque foi a deflação apontada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto. Foi a primeira taxa negativa desde junho de 2023, recuando -0,02%, numa queda de 0,40 ponto percentual em relação ao mês anterior (julho).
Com o resultado, que ficou abaixo da previsão do mercado (de + 0,01), os analistas consideram que arrefeceu a perspectiva de aumento dos juros no Brasil, a Selic. A nova taxa será definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), na próxima semana, nos dias 17 e 18 de setembro.
Também nesta terça, dados de comércio externo da China mostraram que a segunda maior economia do mundo teve uma desaceleração no crescimento de suas importações na base mensal em agosto, a 0,5%, ante avanço de 7,2% em julho. A notícia espalhou pessimismo e ajudou a sacudir os mercados
O Ibovespa fechou em queda nesta terça-feira de 0,31%, atingindo 134.319,58 pontos. Entre as principais quedas estão ações de commodities como Vale (-1,20%) e Petrobras (ON -2,14%).