PORTO VELHO-RO: Na última quinta-feira, 18, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou a bússola financeira que vai guiar os partidos e candidatos nas eleições de 2024. Em Porto Velho, essa cartilha de navegação determina que, para a campanha de prefeito, o limite de gastos será de R$ 4.375.567,19 no primeiro turno. Se a disputa seguir para um segundo turno, os candidatos poderão desembolsar até R$ 1.750.226,88. Para os aspirantes a uma cadeira na Câmara Municipal, o teto é de R$ 206.880,48.

Essas regras atuam como faróis, garantindo que todos os navegantes, independentemente do tamanho de seus barcos, tenham chances justas na travessia eleitoral.

Em outros portos de Rondônia, os números também foram traçados. Em Alta Floresta D'Oeste, a campanha para prefeito tem um limite de R$ 320.540,90, enquanto para vereador o valor máximo é de R$ 50.019,30. Em Ariquemes, os limites são de R$ 1.286.560,43 para prefeito e R$ 75.900,30 para vereador. Navegando para Cacoal, encontramos um teto de R$ 560.419,33 para prefeito e R$ 131.482,03 para vereador.

Ji-Paraná tem seus faróis apontando para um máximo de R$ 809.447,29 para prefeitos e R$ 83.018,91 para vereadores. Em Vilhena, os candidatos a prefeito poderão gastar até R$ 1.767.330,90, e os candidatos a vereador têm um limite de R$ 74.477,84.

Nas águas de Guajará-Mirim, os prefeituráveis podem gastar até R$ 520.470,60, enquanto os candidatos a vereador têm um teto de R$ 47.982,52. Em Jaru, as balizas financeiras estão fixadas em R$ 265.026,79 para prefeito e R$ 34.462,50 para vereador.

Esses limites, cuidadosamente calculados conforme o tamanho das cidades e o número de eleitores, são como as estrelas guias no céu eleitoral, assegurando que todos os candidatos naveguem com igualdade de condições nas águas turbulentas das campanhas de 2024.

Em que pese alguns candidatos estarem de olhos arregalados para gastar a 'bufunfa', a Polícia Federal e o TSE estão com as armas da lei em punho para coibir os espertinhos.