PORTO VELHO-RO: O candidato a prefeito de Porto Velho, Célio Lopes, está percorrendo as comunidades do Baixo Madeira neste final de semana e faz um apelo de emergência pela situação das famílias que estão sem água potável, sem poder pescar e irrigar as plantações por conta da seca histórica do rio Madeira, a maior desde que o nível do rio começou a ser medido de forma permanente, em 1967.

“O governo do Estado já distribuiu um pouco de água potável, mas a situação é preocupante, pois já começa a faltar alimento, pois não tem mais como pescar e muitos perderam toda a lavoura”, constatou Célio Lopes.

Neste sábado, Célio esteve nas comunidades de São Carlos e Nazaré, onde ouviu os moradores, apresentou suas propostas para os distritos e falou sobre a grave crise provocada pela seca.

Célio Lopes expressou sua profunda preocupação ao visitar as comunidades e as áreas de praias formadas pela seca no rio Madeira. “Ver a devastação e o sofrimento de nossa gente é profundamente triste, especialmente para mim, que sou filho de ribeirinho. A seca está transformando nossa cidade e colocando em risco a vida de muitos,” afirmou Lopes.

A seca tem causado problemas graves, com a falta de água potável afetando tanto as áreas urbanas quanto as ribeirinhas. A escassez extrema nas zonas ribeirinhas e a insuficiência do abastecimento de água na zona urbana são desafios críticos. Lopes destacou que, embora as mudanças climáticas estejam exacerbando a seca, é necessário que se tomem iniciativas próprias e emergenciais.

Celio falou do modelo de gestão participativo, transparente e descentralizado que pretende adotar, se eleito prefeito, e destacou a implantação de uma rubrica no orçamento do município para cada distrito, o que dará mais autonomia para os administradores.

Além disso, destacou ações emergenciais que serão adotadas para situação de crise, como a distribuição de água potável para as comunidades afetadas, e a construção de uma rede de poços artesianos para comunidades ribeirinhas

Além dessas ações imediatas, Lopes também se comprometeu com projetos de médio e longo prazo, incluindo projetos de reflorestamento e recuperação das matas ciliares dos rios, igarapés e de áreas degradadas, além da criação de um Plano de Mitigação de Desastres Ambientais.