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    porto velho, sexta-feira 27 de setembro de 2024

Quitéria Chagas revela morte do marido Francesco Locati vítima de um câncer raro

Francesco Locati, de 57 anos, morreu vítima de um câncer raro


emoff

Publicada em: 24/03/2023 10:16:12 - Atualizado

Mantendo um casamento sem exposição, Quitéria Chagas usou seu Instagram, na madrugada desta sexta-feira (24), para contar aos seus seguidores que o marido, Francesco Locati, de 57 anos, faleceu, vítima de um câncer raro. Em seu relato, ela falou que o amado não gostava de aparecer e que precisou voltar às pressas para a Itália para cuidar dele.

“Luto – Viúva. Tô ausente aqui, desde que voltei às pressas do Brasil para Milão passei todos os dias até o fim cuidando dele, meu marido, pai da minha filha, homem que conheci em 2008 no @imperioserrano e mudou minha vida. Sei que é aniver da minha escola, mas tô sem energia, desculpa. Vida virou de ponta-cabeça, tive que gestir e tenho muitas coisas emocionais e, infelizmente, burocráticas”, começou ela.

Em seguida, Quitéria falou sobre o marido: “Todos sabem que casei, poucos posts antigos. Não exibia porque ele nunca gostou de flash, exposição, dizia: ‘a artista é você’. Aos 57 anos, Francesco Locati lutou. Queria viver. Lutei com ele diariamente no hospital, me pedia desculpas porque não fazia controles médicos (homens se cuidem). Só descobriu o câncer terminal quando não tinha mais saída”, recordou, antes de continuar:

“Era raro, neurointestinal, que, como uma árvore, deu metástase, espalhando pelos nervos e glândulas. Alastrou no corpo. O hospital tentava amenizar a insuportável dor com morfina. E mesmo assim agonizava de dor e eu ali vendo, tentando dar forças, mas sabendo do fim. A dor imensurável, vê-lo sendo devorado por dentro, encolhendo, atrofiando. Doença torturante, nada parava sua dor; as dores, tive que contar para ele (os médicos na Itália não tem preparo para contar o fim, são péssimos na relação com o paciente)”, declarou.

Logo depois, Quitéria revelou como fez para contar para a filha, de 7 anos: “Tive que contar à minha filha, tentando reduzir traumas… Ser psicóloga ajudou, curso que fiz de psicologia, oncologia e cuidados paliativos. Porém, vivenciar é muito além da teoria. Nessa hora, agradeci meus professores da época de faculdade, recorri ao que aprendi e joguei no pior momento da vida”.


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