O Grupo Silvio Santos confirmou nesta última segunda (23) que está a vias de lançar em 2025, sua própria casa de apostas. A É Todos Querem Jogar, que será lançada com a sigla TQJ. A ideia é usar a audiência do SBT para alavancar os negócios.

A parceria vai se concretizar com a OpenBet, um fornecedor de tecnologia, conteúdo e serviços de apostas esportivas, que pertence ao Endeavor Group Holdings, da Inglaterra. O Grupo Silvio Santos estava aguardando a liberação formal do governo do Brasil, em janeiro de 2025, para iniciar as operações.

A confirmação da empreitada foi revelada ao site americno iGaming Business, que é totalmente dedicado ao setor de apostas esportivas nos Estados Unidos. José Roberto Marcial, CEO do Grupo Silvio Santos, explicou a meta do projeto.

“Considerando a herança da OpenBet de trabalhar ao lado de marcas icônicas de entretenimento de mídia e organizações estatais, a TQJ está firmemente posicionada para liderar o caminho no Brasil, oferecendo jogos responsáveis, além do que é exigido pela legislação, e novas experiências de produtos que capturarão a imaginação dos jogadores”, frisou Maciel.

Jordan Levi, CEO da OpenBet, deu sua opinião sobre o novo negócio. “O Grupo Silvio Santos é um grupo icônico no setor de entretenimento do Brasil, e estamos realmente honrados por termos sido escolhidos para impulsionar sua marca de apostas esportivas e jogos”.

O grande objetivo do Grupo Silvio Santos é que a TQJ seja a grande líder no setor de apostas esportivas no Brasil, que já tem mais de 200 pedidos de licença para legalização no país. Os detalhes sobre a divulgação e propagandas ainda não foram definidos.

No mercado, a estimativa que o setor de apostas esportivas possa faturar R$ 188 bilhões ano com a legalização. Há a possibilidade do mercado ter regras mais duras para os apostadores com altas quantidas em dinheiro e que perdem.

De acordo com Ricardo Bianco Rosada, fundador da consultoria brmk.co e especialista no mundo das bets, os grandes grupos de mídia possuem atrativos importantes para o mundo das bets.

“Apesar de as televisões estarem há algum tempo competindo com as ‘outras telas’ do mundo digital, sua capilaridade e penetração continuam significativas. Do ponto de vista dos grupos de mídia, eu vejo as operações como uma forma de diversificar seus modelos de negócio e monetizar suas audiências”, disse Rosada.