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porto velho, quarta-feira 13 de novembro de 2024
As redes sociais do SBT foram tomadas por uma onda de alegria e nostalgia com o retorno de “Chaves” (1973-1980) e “Chapolin Colorado” (1973-1979) à programação, após quatro anos fora do ar. O sábado, 12 de outubro, marcou o reencontro dos fãs com esses icônicos personagens mexicanos, que conquistaram gerações. Aproveitando o sucesso, a emissora explorou cada detalhe da volta das séries, garantindo que os espectadores se sentissem parte desse momento especial. Além disso, a expectativa em torno da volta aumentou, levando os fãs a compartilhar suas memórias e emoções nas redes sociais.
Porém, no domingo, 13 de outubro, a Record não ficou atrás. A emissora também quis se beneficiar da popularidade das produções e convidou a dubladora Cecília Lemes, responsável por dar voz à Chiquinha e à Bruxa Baratuxa, para uma entrevista no programa Talk Rua, apresentado por Matheus Ceará. Durante a conversa, Cecília compartilhou detalhes sobre o processo de dublagem, revelando os desafios que enfrentou ao interpretar esses personagens tão amados. Por esse motivo, muitos espectadores ficaram ansiosos para conhecer as histórias por trás das vozes que marcaram suas infâncias.
Cecília começou explicando que a criação de cada personagem é um trabalho meticuloso que envolve meses de preparação. “A personagem já está lá, pronta, criada… Levaram meses fazendo elaborações, laboratório”, afirmou. Ela destacou que, ao chegar ao estúdio, os dubladores têm acesso a um roteiro já traduzido e precisam seguir rigorosamente as orientações do diretor. Isso inclui observar os trechos das gravações originais para imitar as entonações e o tempo das falas. Portanto, essa dedicação e atenção aos detalhes tornam a dublagem um verdadeiro desafio.
Matheus Ceará, curioso, perguntou se esse método de trabalho é mais complicado. Cecília confirmou: “É muito. Porque você faria de um jeito, mas a atriz fez de outro. Não importa. Você vai ter que fazer exatamente o que ela faz.” Assim, fica claro que o processo exige não apenas habilidade, mas também uma grande dose de paciência.
O programa também trouxe à tona a trajetória de Edilson Oliveira, que interpretou Chiquinho, ex-assistente de palco de Eliana Michaelichen. Edilson relembrou com saudade os quadros antigos que marcaram sua carreira e sua convivência com o público infantil. Essa reflexão sobre o passado fez com que muitos fãs recordassem com carinho os momentos que viveram com esses personagens. Além disso, os relatos emocionantes de Edilson despertaram um sentimento nostálgico em todos os presentes.
A volta de “Chaves” e “Chapolin Colorado” não apenas reacendeu a chama da nostalgia, mas também proporcionou um espaço para que dubladores e artistas recordassem suas experiências e desafios. Com o sucesso nas redes sociais e nas telas, fica evidente que esses clássicos sempre terão um lugar especial no coração dos brasileiros. Por fim, o legado dessas séries continua a inspirar novas gerações e a fazer parte da cultura popular do país.