O Sete de Setembro entrou em campo neste domingo precisando apenas de um ponto para ir até a segunda fase da Série A2 do Pernambucano. A vaga praticamente certa, se transformou em um momento de muita decepção para atletas e comissão técnica.

A partida contra o Torres tinha início previsto para 15h, porém, o árbitro Tiago Lima Vieira não autorizou que a bola rolasse por falta de ambulância no estádio Grito da República. Detalhe é que o Sete tem sede oficial na cidade de Garanhuns, mas estava mandando os jogos em Olinda, distante quase 240 quilômetros.

As cenas vistas em seguida estavam carregadas de apreensão, com jogadores do Sete de Setembro sentados no gramado, alguns chorando, outros rezando para a chegada da ambulância. Para piorar, o gol do Vitória-PE na outra partida contra o Vera Cruz, estava eliminando o alviverde em caso de derrota confirmada.

Para ser exato, a ambulância atrasou 1 hora e 13 minutos, extrapolando o tempo de espera do regulamento. Apesar de todo o apelo possível dos atletas do Sete, Tiago Lima não liberou que a bola rolasse, confirmando a vitória do Torres por 3 a 0, e a eliminação do Lobo-guará, que já tinha sido rebaixado da primeira divisão no começo da temporada. O clube ficou empatado com o Vitória-PE em número de pontos, mas perdeu no saldo de gols.

O que fizeram com a gente não existe, pais de família atrás do sonho, atrás do pão de cada dia. A gente tinha chance demais de classificar e brincaram com os sonhos dos jogadores - desabafou o volante e capitão Glauber nas redes sociais, em postagem compartilhada pelos atletas.