Enner Valência comemora fazendo um sinal de “anota aí”. É para anotar mesmo. São três gols na Copa, o que o faz o artilheiro até aqui. Além disso, é responsável pelos últimos seis gols da Tricolor em Mundiais, uma sequência recorde ao lado de Eusébio (Portugal, em 1966), Paolo Rossi (Itália, em 1982) e Oleg Salenko (Rússia, em 1994), que também marcaram seis vezes seguidas em Copas. Porém, o atacante saiu de campo carregado na maca, com dores no joelho, nos minutos finais.

Um gol aos cinco minutos, marcado por Cody Gakpo, parecia dar certa tranquilidade à Holanda no começo do jogo. O Equador foi obrigado a sair mais para o ataque. No entanto, só conseguiu incomodar já a partir da metade da etapa. Melhorou a transição e começou a levar perigo. Foi com Enner Valencia que os equatorianos exigiram a primeira grande defesa do goleiro Noppert. O Equador seguiu na busca pelo empate. Aos 47 minutos, teve um gol anulado, após Estupiñán desviar um chute e a bola ir para as redes. Porém, a arbitragem entendeu que houve interferência de Porozo, que estava em posição de impedimento, à frente do goleiro.

O Equador chegou a marcar o gol do empate nos acréscimos do primeiro tempo. A defesa cortou a cobrança de escanteio, Preciado chutou da entrada da área e Estupiñán desviou para as redes. O lance foi invalidado por impedimento, uma vez que Perozo estava em condição irregular e teve participação indireta na jogada ao ficar na frente do goleiro Noppert.

Segundo tempo

Foi a vez do Equador marcar logo nos primeiros minutos. Após recuperar a bola no meio-campo, Estupiñan chutou de fora da área e Noppert deu rebote. Enner Valencia aproveitou e mandou para as redes. Os sul-americanos seguiram melhor. Carimbaram o travessão com Plata. Com dificuldades, a Holanda quase marcou, mas foi assinalado impedimento no lance de Gakpo. Os minutos finais foram tensos, mas ninguém conseguiu superar a defesa adversária.