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    porto velho, sexta-feira 26 de julho de 2024

Mães atípicas denunciam ao Ministério Público falta de inclusão em escolas

As promotoras de Justiça Yara Travalon e Luciana Ondei Rodrigues Silva, receberam o grupo de mães.


MPRO

Publicada em: 24/02/2024 08:41:04 - Atualizado

Foto: MPRO

RONDÔNIA: Um grupo de mães atípicas realizou uma manifestação pacífica em frente ao Ministério Público de Rondônia (MPRO) em Porto Velho nessa quinta-feira (22) para denunciar problemas na inclusão de crianças autistas na rotina escolar do Estado, do Município e da rede privada.

As promotoras de Justiça Yara Travalon e Luciana Ondei Rodrigues Silva, que respectivamente atuam na Promotoria de Educação e Grupo de Atuação Especial da Educação (GAEDUC), receberam o grupo de mães e ouviram suas postulações.

Entre os principais problemas apresentados pelas manifestantes estão a falta de cuidadores especializados para as crianças com transtorno do espectro autista, a falta de professores auxiliares e o pouco ou nenhum funcionamento do Plano Educacional Individualizado (PEI) nas unidades de ensino.

Após ouvirem os relatos, as promotoras de Justiça acompanharam o grupo para que as denúncias fossem formalmente protocoladas no MPRO. Elas também informaram atuações do Ministério Público sobre o assunto. Um exemplo é uma Ação Civil Pública, ajuizada em 2016 e, que atualmente se encontra em grau de recurso no Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), tratando sobre cuidadores e profissionais de apoio no ambiente escolar.

“As políticas públicas, por mais que já tenham avançado muito, na prática, ainda não alcançam a todos. Esse é um processo que precisa envolver a formação de profissionais, reserva de orçamento nas áreas de educação, saúde e assistência social. 

O Ministério Público de Rondônia tem como um dos eixos principais de atuação estratégica a estruturação de políticas públicas para a educação especial na perspectiva inclusiva nos níveis estadual e municipais. São vários procedimentos em diversas Promotorias de Justiça do Estado para exigir do Poder Público a oferta da educação de qualidade como determinam as leis vigentes”, comentou a promotora de Justiça Yara Travalon.


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