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    porto velho, quinta-feira 28 de novembro de 2024

Ministério vê volta de imposto como crucial para investimento recorde de montadoras no Brasil

Em outra frente, Mdic define relator para projeto de depreciação acelerada e crê em tramitação “tranquila” no Congresso


cnn

Publicada em: 16/03/2024 09:58:15 - Atualizado


A recomposição do imposto de importação para carros eletrificados, criticada pelo setor à época da sua implementação, possibilitou que meses mais tarde as montadoras anunciassem ciclo de investimento recorde no Brasil, na visão de Uallace Moreira, secretário de desenvolvimento industrial, inovação, comércio e serviços.

O setor de carros elétricos afirmou à época do retorno do imposto que a decisão frustrava planos de expansão das tecnologias de baixa emissão no Brasil. Em janeiro, carros elétricos ou híbridos com origem exterior passaram a pagar tarifas de 10% a 12%. As alíquotas vão subir, ano a ano, até atingir 35% em 2026.

O governo optou pela recomposição para conter a importação e incentivar a produção nacional. A medida veio associada ao Mover, novo programa automotivo, que estimula a realocação de plantas industriais de outros países no Brasil, a partir do abatimento de tributos em transferências de máquinas e exportações de bens produzidos internamente.

“A recomposição foi uma decisão de política industrial vinculada ao Mover, que teve como finalidade oferecer condições de isonomia de concorrência e um indicativo de previsibilidade aos que querem fazer o investimento no Brasil, gerar emprego e renda no país”, disse Moreira à CNN.

O mais recente anúncio de investimento por montadora é da Stellantis, que prometeu R$ 30 bilhões até 2030. Assim, a expectativa é de que o ciclo de aportes do setor no país seja o maior da história, com R$ 95 bilhões até 2030. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) prevê que a cifra pode chegar a R$ 117 bilhões.





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