PORTO VELHO-RO: O que houve com o diretório regional do PP só surpreendeu quem não acompanha os bastidores da política rondoniense. Há pelo menos dois meses, já era dada como certa a passagem do comando para o ex-governador e ex-senador Ivo Cassol. 

A irmã de Cassol e ex-deputada Jaqueline Cassol, que comandou o partido com competência, aliás, ficou sem mandato e foi perdendo espaço para o irmão mais famoso. 

Houve, claro, um racha entre os Cassol e na queda de braço, o comando nacional da sigla optou pela possibilidade futura de ter um dos nomes mais poderosos da política local à frente de um partido que, lá na frente, sonha em chegar ao Governo do Estado, via Ivo Cassol. Jaqueline, é claro, se sentiu traída, porque esteve à frente do PP em momentos muito longe de serem bons. 

Mas a vida real é que é Ivo quem tem uma força política imensa e é nele que o diretório nacional decidiu apostar suas fichas. Jaqueline emitiu uma nota de lamento, inclusive creditando a decisão do PP de trocá-la pelo fato dela ser mulher, numa guerra política, afirmou “que nos torna mais vulneráveis!” 

Depois de enumerar uma série de avanços do partido em sua gestão, Jaqueline deu uma única alfinetada no irmão que a substituiu: “infelizmente a mesma mão que um da me incentivou, foi a que me puxou o tapete, tirando-me da liderança de forma inesperada”!