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porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
The end! Acabou o tempo. Quem não mudar de partido até a meia noite deste sábado, fica onde está ou fica fora da próxima eleição municipal. Até a 25ª hora, ficarão no ar as dúvidas que envolvem a principal dupla de concorrentes em Porto Velho.
Mariana Carvalho deixa o Republicanos, o partido que a abrigou depois que ela deixou o PSDB e vai para o União Brasil, fechando a porta para seu principal concorrente, Fernando Máximo, que é do União Brasil, mas não tem o aval do comando regional do partido para sua pretensão? E Máximo, caso não tenha espaço na sigla pela qual se elegeu como o deputado federal mais votado de Rondônia, terá mesmo coragem de correr o risco de perder seu mandato de 85 mil votos, trocando de partido e aventurando-se numa disputa em que ele lidera neste momento, mas sem ter a certeza absoluta de que seria o eleito?
Praticamente toda a definição do quadro eleitoral na disputa pela Prefeitura de Porto Velho, depende das respostas a estas perguntas. Nos bastidores, ouve-se que a troca de partido de Mariana é definitiva.
A decisão teria outras consequências, inclusive, como por exemplo, reaproximar o governador Marcos Rocha e o prefeito Hildon Chaves, que estariam unidos para elegê-la. Fernando Máximo, caso decida mesmo jogar todas as suas cartas e trocar de partido, tem pelo menos uma sigla forte para abriga-lo: o PP de Ivo Cassol, que já teria começado conversas neste sentido.
Nada é definitivo, até a hora final. Dois outros personagens, pelo menos, vão esperar, impassíveis, pelo que acontecerá com Mariana e Máximo. O ex-deputado Léo Moraes, que pode ficar à frente do Detran até 6 de junho e ainda estar apto a concorrer, ficará de olho na decisão dos seus dois (podem ser, claro!) futuros adversários.
Léo ainda tem muito tempo para decidir, porque se mantém firme no comando regional do Podemos, seu partido. Correndo por fora, outro nome forte ficará à espreita. Vinicius Miguel conseguirá unir os partidos mais à esquerda em torno do seu nome? E poderá buscar parceria à esquerda, ao centro ou à direita, para fazer parceria com Euma Tourinho? Se depender de seu maior líder, Confúcio Moura, tenderá para a esquerda.
Mas, neste quesito, ele não tem maioria dentro do partido. Por fim, a última dúvida: Fátima Cleide, o único nome realmente viável do PT vai concorrer ou não? Quando o domingo chegar, se saberá quem foi para onde e quem estará com quem. Mas que ninguém se surpreenda se houver reviravoltas onde tudo parece definido e pacífico, porque a política é assim mesmo!