Fundado em 11/10/2001
porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
PORTO VELHO-RO: Com o intuito de promover a sustentabilidade ambiental e territorial por meio da implementação de ações integradas de restauração de ecossistemas, o Governo de Rondônia está desenvolvendo o Projeto Rondônia Sustentável, Conservação e Desenvolvimento Ambiental. O objetivo é a consolidação de áreas protegidas, revisão do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), intensificação da fiscalização ambiental, monitoramento do desmatamento e regularização ambiental, através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam).
Tudo isso visa à conservação da biodiversidade, ao uso sustentável dos recursos naturais e ao cumprimento da legislação ambiental. Com a implementação do projeto, espera-se consolidar áreas protegidas, com ênfase nas unidades de conservação (UCs) de uso sustentável, fortalecendo a gestão e assegurando a conservação dos recursos naturais.
SOBRE AS AÇÕES
O projeto pretende realizar a revisão e detalhamento do ZEE, integrando critérios ambientais, sociais e econômicos para o ordenamento territorial (3ª aproximação). A proposta, elaborada pela equipe de projetos da Sedam, será submetida ao Fundo Amazônia, em busca de apoio financeiro não reembolsável, para a execução de ações integradas voltadas à estruturação, fortalecimento e consolidação das cadeias produtivas da biodiversidade e da agricultura familiar de base sustentável.
Também visa apoiar ações de fiscalização e combate à crimes e infrações ambientais, implementar e efetivar o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e promover a regularização ambiental. Adicionalmente, o projeto prevê a revisão e detalhamento do ZEE do estado de Rondônia e a recuperação de áreas desmatadas.
De acordo com o secretário da Sedam, Marco Antonio Lagos, a ideia é traçar um caminho que possa unir crescimento econômico, conservação da biodiversidade e respeito ao patrimônio natural. “Precisamos apoiar ações de fiscalização e combate às infrações ambientais, que visem à proteção de áreas sensíveis e aplicação da legislação ambiental, além de ampliar e intensificar os sistemas de monitoramento do desmatamento e degradação florestal, fornecendo informações precisas para tomada de decisões e controle de atividades ilegais”, destacou.