PORTO VELHO, RO: Apresentado pelo jornalista e advogado Arimar Souza de Sá, o programa A Voz do Povo recebeu o presidente da Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa do Estado de Rondônia, Paulo Renato Haddad, que falou sobre as ações da instituição para a sociedade rondoniense.

Responsável por importantes pesquisas cientificas com impacto direto à população rondoniense, a FAPERO tem 14 anos de fundação e ainda atua sem orçamento definido por parte do Governo do Estado em decorrência de critérios legais, de acordo com Paulo Haddad, o Ministério de Tecnologia e Inovação distribui os recursos federais através do FINEP, departamento do ministério que financia as pesquisas no Brasil.

Segundo Paulo Haddad, o estado de Rondônia possui uma disparidade muito grande em relação aos recursos repassados a outros estados brasileiros, uma situação que vem sendo modificada durante sua gestão em uma árdua batalha, ano após ano.

“É um fundo de aproximadamente 18 milhões ao ano e que o estado não tinha muita proximidade com ele, se pegar os recursos recebidos por estados como acre, alagoas e amazonas existe uma disparidade. Como pode um estado como Rondônia receber vinte vezes menos que o Alagoas? ”, questionou Paulo Haddad.

Cientista, Haddad falou sobre a questão da mineração nos rios em Rondônia. De acordo com ele, um estudo aprofundado vem sendo feito para substituir o uso do mercúrio pelos garimpeiros, além de afirmar que as dragas poderiam ser utilizadas para mitigar os impactos da seca no rio Madeira.

“É determinação do governador Marcos Rocha olhar com dedicação para o garimpo, não é uma prática adequada da forma como está, a gente defende a ciência para melhorar isso, nós já identificamos uma seiva de planta que substitui o mercúrio. Hoje o Governo está pagando para trazer equipamentos para dragar o rio Madeira, mas poderiam usar as dragas de ouro”, finalizou Paulo Haddad.

Acompanhe a entrevista completa: