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    porto velho, domingo 24 de novembro de 2024

Possível greve no Inep pode comprometer Concurso Público Nacional Unificado

Servidores votam mobilização a quatro dias das provas, enquanto negociações salariais com o governo permanecem em impasse...


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Publicada em: 14/08/2024 17:37:13 - Atualizado

Foto: Divulgação

BRASIL: A quatro dias da realização do Concurso Público Nacional Unificado (CNU), servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) decidirão nesta quarta-feira (14) sobre a possibilidade de uma greve que pode afetar diretamente a aplicação das provas. As negociações salariais entre os funcionários e o Ministério da Gestão, realizadas na terça-feira (13), não avançaram, conforme informações divulgadas pelo colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles.

A mobilização dos servidores do Inep ocorre em conjunto com os funcionários do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). No mês passado, essas categorias rejeitaram a proposta do governo Lula de reajuste salarial de 9% em 2025 e 3,5% em 2026.

Fontes que participam das negociações, ouvidas em condição de anonimato, indicaram que o CNU pode ser impactado, com cerca de 30 servidores do Inep diretamente envolvidos no concurso. Alguns desses profissionais já possuem passagens compradas para monitorar as provas em diversas regiões do país, mas, em caso de greve, essas viagens podem ser canceladas.

O CNU está marcado para o próximo domingo (18) e contará com a participação de aproximadamente 2,1 milhões de candidatos em 228 cidades de todas as unidades da federação. Serão disputadas 6,6 mil vagas em 21 órgãos públicos.

Além do CNU, outras avaliações importantes, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), ambos previstos para novembro, também correm o risco de terem seus cronogramas atrasados se um acordo salarial não for alcançado.

O FNDE, que administra um orçamento anual de R$ 100 bilhões, também pode ser impactado por uma eventual paralisação. Um dos efeitos seria o atraso no repasse de verbas para escolas em todo o país, incluindo recursos emergenciais destinados ao Rio Grande do Sul, estado que ainda se recupera de um desastre climático ocorrido em abril.


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