RONDÔNIA: Somos todos protagonistas de uma batalha interna: a eterna disputa entre o bem e o mal. Esse dilema vai além de conceitos abstratos; ele está presente nas nossas decisões diárias, no modo como agimos, na política e nas relações humanas.

Como advogado, professor aposentado e vice-presidente estadual do PT em Rondônia, vejo de perto essa luta. Em minha trajetória, enfrentei escolhas difíceis que testaram meus valores e princípios, exigindo que eu tomasse posições claras entre o certo e o errado. A experiência me mostrou que, seja na vida pública ou privada, ninguém está imune às tentações e aos dilemas que surgem no caminho.

Na política, isso é ainda mais evidente. O poder pode corromper, mas também pode inspirar grandes feitos. Vi pessoas se perderem, mas também testemunhei gestos de coragem e solidariedade que reacenderam minha fé no potencial humano. As decisões que tomamos não são neutras; elas definem quem somos e o impacto que deixamos no mundo.

O bem e o mal estão sempre em jogo. Cabe a nós decidir de que lado ficamos. Devemos ser vigilantes, conscientes de que nossas ações têm consequências. Essa é a responsabilidade que carrego como homem público e cidadão: lutar por justiça, pelo bem comum, mesmo sabendo que essa batalha é interminável.

E essa luta também se reflete na escolha dos nossos líderes. Ao decidir quem ocupará a prefeitura e a Câmara de Vereadores, não estamos apenas elegendo pessoas, mas escolhendo o futuro que queremos construir. Votar com responsabilidade é mais do que uma obrigação; é um compromisso com nossa cidade e com as próximas gerações. Precisamos de líderes que enxerguem além dos interesses pessoais, que tenham coragem para agir pelo coletivo e que representem nossas convicções ideológicas e valores.

*Édson Silveira - Advogado, professor aposentado e vice-presidente do PT/RO.