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    porto velho, domingo 10 de novembro de 2024

Sustentabilidade: O desafio das empresas com o meio ambiente e o mercado de resíduos


Assessoria

Publicada em: 20/12/2018 08:18:32 - Atualizado




Cada vez mais presente nos dias atuais, a preocupação com o meio ambiente já é uma realidade em muitos meio, incluindo nas empresas. Porém, muitas ainda não sabem quais medidas adotar nesse sentido.

De acordo com pesquisa do Sebrae, 18,3% dos empreendedores vê a falta de informação como principal fator pelo qual as empresas não investem em sustentabilidade. O segundo motivo é a falta de parceiros para cooperar nas ações (16,6%) e o custo para adotar as ações sustentáveis (11,2%).

Desafios para os empreendedores

A gestão ambiental dentro de qualquer empresa envolve uma série de desafios. Os empreendedores devem considerar uma apenas uma parte do processo, mas o todo, que envolve as áreas operacionais, técnicas, gerenciais e de projetos.

A partir de um sistema integrado é possível enxergar quais atividades geram mais resíduos, o que pode ser reaproveitado e como melhorar a relação empresa-meio ambiente. Esse é um dever social de todos, capaz de gerar resultados para toda a população no longo prazo.

Oportunidades ambientais

Além de ajudar a conter o avanço do consumo desenfreado, algumas medidas sustentáveis garantem retorno financeiro para o empreendedor. Esse é o caso, por exemplo, das empresas que precisam fazer a destinação correta do resíduo e optam por vendê-lo.

O VG Resíduos é uma plataforma que auxilia nisso. Tanto quem deseja comprar quanto quem deseja vender pode se cadastrar para fazer a negociação. Dessa forma, o empreendedor gera receita e ainda cumpre as exigências legais com relação à destinação do lixo.

O Brasil tem um enorme potencial para gerar lucro a partir dos resíduos. Apesar disso, o país ainda engatinha em passos curtos rumo à sustentabilidade. Segundo estudo do Ipea, de 30 a 40% do que é produzido nacionalmente pode ser reaproveitado e/ou reciclado. Levando em consideração a  dimensão brasileira, esse índice é altíssimo.

Nos últimos anos, o Brasil conseguiu alguns avanços. De 1994 para 2008, a reciclagem do alumínio, por exemplo, passou de 56% para mais de 91%. Já a embalagem de longa-vida foi de 10% em 1999 para 26% em 2008. Como se vê, os resíduos com maior potencial econômico tendem a ter melhor aproveitamento.

Mesmo assim, independentemente do material, as instituições do terceiro setor e ambientalistas esperam que o máximo de lixo seja reaproveitado. Até porque muitos deles demoram para se decompor, prejudicando as cidades, os rios e lagos. A garrafa PET e o alumínio, por exemplo, levam 100 anos em média para desaparecerem. Mais do que um capricho, o reaproveitamento de resíduos se tornou uma necessidade, tanto para o ambiente quanto para as empresas.


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