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porto velho, domingo 21 de setembro de 2025
PORTO VELHO - O município de Porto Velho, está na fase final das audiências públicas, que discutem os estudos de universalização de água tratada e esgotamento sanitário na capital e nos distritos.
A informação foi divulgada, pelo Secretário Geral de Governo na Prefeitura de Porto Velho, Fabricio Médici Jurado, durante entrevista ao Programa a Voz do Povo da Rádio Caiari,103,1, apresentado pelo jornalista e advogado Arimar Souza de Sá.
Ao comentar sobre o levantamento do Instituto Trata Brasil, o qual classifica Porto Velho como a segunda pior capital brasileira no ranking geral que avalia as 100 maiores cidades do país, Jurado afirma, que o problema é centenário e que é ocasionado pelo desinteresse de gestões anteriores.
O secretário de Governo também explica que as tratativas para o início do projeto de saneamento iniciaram em 2017, na primeira gestão de Hildon Chaves, quando o município decidiu que levaria água e esgotamento sanitário ao núcleo urbano e também aos distritos.
“Em 2018, o município lançou o primeiro Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI/001), sobre o assunto. A divulgação atraiu três das maiores empresas do ramo na América Latina”.
Fabricio Grisi, que também é integrante do Conselho Gestor da Parceria Publica Privada (PPP), afirma que a análise desses estudos teve como vencedora a empresa BRK Ambiental.
“Os estudos técnicos, econômicos financeiros e o jurídico já foram publicados com ampla divulgação. Mas, temos que seguir o rito das audiências públicas, antes do edital de licitação, que deve ocorrer em torno de 45 a 60 dias.
Secretário Geral, comenta que não serão empenhados recursos dos cofres públicos do município e que não haverá privatização, mas apenas o poder concedente do saneamento básico.
“A empresa vencedora substituirá a Companhia de Águas e Esgotos do Estado de Rondônia (Caerd), investindo a ordem de R$ 2,5 bilhões de reais em água e esgoto saneamento básico na capital e dos distritos. Em contrapartida. ela receberá todo o faturamento das tarifas de água e esgoto”.
Confira a entrevista: