PORTO VELHO-A suspensão de plantões de profissionais da saúde ameaça prejudicar a população de Porto Velho. O assunto foi discutido hoje (24), durante audiência na Assembleia Legislativa. Segundo o deputado estadual Dr. Neidson de Barros, uma ala da Unidade de Assistência Médico Intensiva (AMI), já foi fechada em decorrência da falta de enfermeiros e técnicos em enfermagem trabalhando.

No hospital e Pronto Socorro João Paulo II, os profissionais já se negam a trabalhar em escala de plantão especial. outra reclamação da classe está na não regulamentação do pagamento das horas extras. Durante audiência, o secretário estadual da saúde, Fernando Máximo explicou que a suspensão das horas extras está ligada a um ajuste dos Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR).

“O texto, passou por votação na assembleia, mas pela pressa, não houve um ajuste. E isso passou despercebido, mas já está sendo alterado na Casa Civil”, afirmou.

O Conselho Regional de Enfermagem de Rondônia - Coren-RO, informou, que aguarda a alteração do decreto que autoriza o pagamento dos plantões especiais, para evitar que o sistema de saúde do estado fique mais sobrecarregado pela ausência de profissionais nas unidades hospitalares.

Para o 1º Secretário do Coren, Regis George, o caos é grande nas unidades hospitalares pela ausência de técnicos e enfermeiros resultando em ações judiciais por parte do conselho.

“Agora com os profissionais deixando de fazer plantões extras, vai aumentar ainda mais a sobrecarga. Pedimos ao governo do estado, que encaminhe um projeto de lei complementar mais rápido possível que autorize esse pagamento. O caso é urgente”, alertou.

FONTE: Rondonoticias