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porto velho, domingo 21 de setembro de 2025
PORTO VELHO-Um grupo de familiares de detentos, acusam Presídio Jorge Thiago Aguiar Afonso (603) em Porto Velho, de servir alimentos estragados aos homens na unidade.
Segundo relatos dos familiares que se uniram na manhã desta quinta-feira(31) no local, dentro das celas, os prisioneiros seriam obrigados a se alimentar de marmitas azedas.
De acordo com relatos, a comida é de péssima qualidade e “que nem cachorro come”. Uma das mulheres diz que o preço que o estado gasta com um prisioneiro não equivale ao tratamento que eles recebem nas cadeias e que é um direto do interno já se paga impostos.
“Chegou ao nosso conhecimento, através de uma advogada, de que parte dos detentos estão há pelo menos três dias sem se alimentar. Os próprios presos pediram para voltar a comida porque não tem condição de aproveitar nada”, disse a representante da Associação das Famílias dos apenados Maria Cristina.
Por conta da comida supostamente estragada, o representante do direitos humanos da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia deputado estadual Jair Montes (Avante), e o advogado Dr. Breno Mendes esteve na unidade.
No local, ouviram as reivindicações com o comprometimento de encaminhar a Secretaria de Estado da Justiça do Estado de Rondônia(Sejus), um pedido de esclarecimento.
“Parte dos detentos dizem que a comida está boa, outros dizem que não. Alguns falam que a empresa é nova e que estaria se adaptando. Mas, iremos encaminhar um relatório a Sejus que tem um núcleo de nutricionistas para verificar o que está acontecendo”, enfatizou o deputado estadual Jair Montes.