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porto velho, domingo 21 de setembro de 2025
PORTO VELHO, RO - As pressões do dia a dia e da família faz com que 30% dos trabalhadores em Porto Velho sejam obrigados a desempenhar funções para as quais não estavam preparados e para as quais não têm formação.
A reportagem do site Rondonoticias, foi às ruas para saber se a população está realmente satisfeita com o trabalho ou se sente a necessidade de atuar em algo que se identifique, goste e acredite.
Cerca de 10 pessoas, entre 18 e 70 anos foram entrevistados em diversos pontos da cidade. Entre maioria, todos responderam a pergunta sobre “Você está insatisfeito com vida profissional?”.
A empregada doméstica Ana Ramos conta que a insatisfação com o seu ultimo emprego a levou a mudar de vida, “Não estava satisfeita com o meu trabalho, fazia muitas tarefas e ganhava pouco dinheiro, me sentia muito cansada. Quando chegava ao final do dia estava estressada por isso resolvi mudar de vida e pedi demissão, fiz concurso passei, mas estou aguardando me chamar. Minha pretensão é atuar na área de saúde".
O vendedor Lucas Pinheiro revela que o seu atual emprego é temporário “Eu gosto de ser vendedor, estou satisfeito com esse trabalho é uma realização, embora não acarrete grandes salários. Mas vale pela experiência profissional e o contato com outras pessoas”.
O salgadeiro Wilner Pierre revela que trabalha há 13 meses em uma função exaustiva “Estou insatisfeito com que faço meu salário não dá pra nada. Trabalho muito de não pagam bem. Pretendo sair o mais breve possível, na verdade eu queria mesmo era trabalhar como eletricista por isso vou arriscar arrumar um emprego em outra cidade”.
O agente de limpeza Gleizer Santos, já avalia as perspectivas futuras “trabalho há dois meses no serviço de limpeza e tenho muita satisfação no que faço. Busco crescer, e para isso estou fazendo um curso técnico no período da noite para que futuramente eu tenha outra profissão”.
“Sempre sonhei em ter meu próprio negócio e por isso estudei para ser administradora. Hoje estou feliz com a minha profissão, sempre busquei me qualificar e atender as minhas expectativas”, concluiu Daniela Feitosa.
O Militar Milton Santos frisou que o seu único emprego durante a vida atende as suas expectativas “Sou satisfeito com a profissão que escolhi dede dos meus 20 anos”. Sempre quis seguir carreira militar. Gosto muito do que faço o exercito sempre correspondeu as minhas expectativas.
Ronaldo Beleza, atualmente cirurgião dentista, ele conta que já exerceu diversas profissões como caixa de supermercado, autônomo, garçom “As pessoas tem que buscar melhorias na vida através da educação e estudando. Gosto muito da minha profissão”.
Segundo a diarista Maria Luiza a satisfação depende da dedicação “Tem gente que fala que serviços gerais é um serviço que não faz muita coisa. O salario deveria melhorar um pouco mais, porque tem gente que tem família e paga aluguel, eu não tenho estudo para poder pegar um emprego melhor e ter uma qualidade de vida com mais conforto, mas o tenho é muito amor pelo que faço. Se você tem uma profissão, trabalhe com amor e seja dedicado porque eu já fui a muitos lugares e vejo que tem pessoas que não trabalha com amor”.
De acordo com a estagiária na fabricação de salgados, Elenice Santos emprego está difícil “Pelo o que faço ganho muito pouco, se aparecesse outra oportunidade me candidatava. Pretendo ter outra profissão que me dê o salário maior, mas trabalho está difícil e complicado para arrumar por isso enquanto não aparece temos que agarrar o que tem com unhas e dentes porque é melhor do que ficar desempregada”.
A vendedora Ana Paula, diz estar satisfeita com a atual profissão “Adoro o que faço, busca sempre o que é melhor para a minha vida. Em nossa cidade há muitas pessoas desempregadas e outros que terminaram a faculdade, mas não conseguem trabalho. Os patrões pedem experiência e não há com adquirir se não derem emprego por isso acabam trabalhando em outras profissões”.