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porto velho, segunda-feira 19 de maio de 2025
PORTO VELHO RO – Os 15 mil e poucos filiados ao Sindsef votam, hoje (20) para eleger a diretoria do Sindicato para o próximo biênio, entre duas chapas, a 1, situacionista, que mantém como cabeça de chapa dois conhecidos dirigentes sindicais, Ildo Massul (presidente) e Mário Jorge (vice), enquanto a chapa 2 se apresenta com Paulo Vieira (presidente) e Arnaldo dos Santos (vice).
Os eleitores, entre aposentados e servidores ainda na ativa, poderão votar em 79 urnas, das quais nove são fixas e oito delas são itinerantes, o restante nos outros municípios, com representantes de cada chapa nos respectivos locais de apuração de votos.
CHAPA 2
Nessa quarta-feira, líderes da chapa 2 citaram as razões de estarem na disputa e, vencendo, algumas metas que pretendem aplicar a partir da posse.
“Pretendemos acabar com o peleguismo que há mais de 20 anos mantém o mesmo grupo à frente do Sindsef. Quando alguém fica muito tempo na mesma função a tendência é se acomodar e é o que vem acontecendo no nosso sindicato, com visíveis repercussões negativas para os interesses da categoria”, disse o candidato da Chapa 2, a presidente Paulo Vieira (o vice é Arnaldo dos Santos), que estava acompanhados de dois membros do grupo, Maria Célia Oliveira e Luiz Carlos Araújo.
“Chega de usar o Sindsef politicamente, com finalidade apenas partidária, com alguém de olho em próximas eleições municipais e estaduais. Enquanto se perpetuam no poder a base sindical não vê sus pleitos atendidos nem encontra informações reais sobre o que está acontecendo.cEstamos numa campanha tipo Davi contra Golias. Mas estamos recebendo muitas adesões, o quecfortalece nossa caminhada, porque falamos a linguagem dos filiados e temos propostas definidas de
assuntos que estão pendentes, sem respostas pelo grupo que tomou conta do Sindsef”, disse o líder da chapa 2.
Uma da respostas que se eleito Paulo vieira pretende agilizar a favor dos interessados é a questão dos malaeiros, contingente de ex-borrifadores da extinta Fundação Sesp, muitos deles tendo morrido pela inalação de substâncias cancerígenas, ou que estão com a saúde fragilizada “e ainda assim o Sindsef nada faz para aliviar o sofrimento daqueles colegas”, frisou Paulo Vieira.