RONDÔNIA - Por telefone, a reportagem entrevistou, na segunda-feira, 18, o agente funerário que buscou o corpo do empresário [H. C. S.], o “Nego Zen”, executado a tiros junto com sua esposa, [S. B.], e outras três pessoas num dos crimes mais bárbaros já registrados em Vilhena.

O entrevistado desmentiu um boato macabro que vem sendo disseminado principalmente em grupos no WhatsApp: o de que o coração do fazendeiro teria sido arrancado a facão pelos assassinos.

Segundo o agente funerário, ele também não encontrou sinais de tortura em nenhum aos cadáveres. Esta versão chegou a ser disseminada em grupos no WhatsApp.

O profissional disse que, no local em que o corpo estava caído, após ser atingido por três armas de fogo (duas de grosso calibre), havia também perfurações na porta. O que indica que os assassinos teriam atirado antes de entrar no quarto.

AMIGO CONTESTA

Amigo há várias décadas do fazendeiro executado de forma fria, um conhecido empresário de Vilhena, que também viu os corpos, confirmou que não houve mesmo a extração do coração, mas relatou que havia marcas de facadas no cadáver. E acrescentou que os assassinos entraram no quarto da vítima.

MISTÉRIO

Desde a data da chacina, a polícia tenta encontrar pistas que levem à autoria e a motivação do crime. A caminhonete Toyota Hillux do fazendeiro, levada pelos criminosos, que também fugiram carregando armas, ainda não foi localizada.