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    porto velho, quarta-feira 21 de maio de 2025

Corpo de brasileira morta na fronteira dos EUA volta ao Brasil após 35 dias e apelo da família

Lenilda Oliveira dos Santos, de 49 anos, foi encontrada sem vida no Novo México após ser abandonada durante travessia ilegal...


Rodrigo Castro

Publicada em: 19/10/2021 12:09:03 - Atualizado

MUNDO: Passados 35 dias desde que foi encontrado em uma área desértica na fronteira entre Estados Unidos e México, o corpo da técnica de enfermagem Lenilda Oliveira dos Santos, de 49 anos, retorna ao Brasil nesta quarta-feira para ser enfim sepultado. A família da brasileira já havia feito um apelo por ajuda no traslado, dificultado pelo alto custo e pela burocracia.

Em meio às investigações sobre a morte de Lenilda, o órgão equivalente ao Instituto Médico Legal (IML) no estado americano de Ohio assinou somente na última quinta-feira o atestado de óbito como "causa pendente". As suspeitas são de que a brasileira morreu de fome e sede ao ser abandonada por um grupo de amigos enquanto atravessa ilegalmente a fronteira.

O corpo sairá nesta quarta-feira de Ohio, onde foi realizado um velório simbólico para parentes e amigos que moram no estado, para Washington DC. Da capital norte-americana, será levado até Guarulhos, em São Paulo, pela companhia aérea American Airlines. O traslado, que vai custar pouco mais de US$ 11 mil, será custeado com o montante angariado por meio de campanhas de arrecadação online, de acordo com Kleber Vilanova, proprietário da empresa de imigração que auxilia a família.

Após chegar ao Brasil, o corpo será transportado até Rondônia pela LATAM, por meio do programa Avião Solidário, iniciativa da companhia que disponibiliza transporte para causas humanitárias, e deve chegar à capital Porto Velho na tarde de sexta-feira. O velório está programado para o dia seguinte na quadra municipal de Vale do Paraíso, onde sua família mora. Depois, ela será sepultada no município rondoniense de Ouro Preto, a cerca de 37 km de distância. Na cidade, estão enterrados outros parentes da vítima.

— A ficha não caiu ainda. Participei por videochamada do velório que aconteceu nos EUA, mas quando chegar aqui vai ser diferente. Só tenho o que agradecer a todos que ajudaram para que a gente pudesse se despedir da minha mãe — disse Luanna Oliveira, filha de Lenilda.






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