CACOAL, RO - Eduardo Ebermann, acusado de ter matado o professor Adriano Albuquerque, está sendo julgado pelo Tribunal do Júri em Cacoal (RO) nesta quinta-feira (11).

O crime foi há um ano e meio e, segundo denúncia do Ministério Público, Eduardo matou o educador por não querer mais um relacionamento amoroso com a vítima.

Ao todo, dez testemunhas de acusação foram convocadas para estarem no plenário do Fórum da 1ª Vara Criminal. Já a defesa do acusado convidou duas testemunhas para falar diante do Júri.

Do lado de fora do Fórum, amigos e familiares de Adriano Albuquerque fizeram manifestação pedindo por Justiça

Corpo queimado após homicídio

O professor Adriano Albuquerer desapareceu no dia 5 de maio, logo depois de sair da escola onde trabalha, na zona rural de Cacoal.

Dez dias depois, o acusado do homicídio foi localizado e preso na zona rural de Ministro Andreazza, na mesma propriedade onde foi encontrado o corpo do professor.

A Polícia Civil descobriu, que para atrair a vítima até o local do crime em Ministro Andreazza, o suspeito convidou Adriano para um churrasco e, após algum tempo de conversa entre eles, Eduardo pegou um martelo e deu pancadas na cabeça do professor.

Após matar matar Adriano, o suspeito decidiu queimar o corpo. Em entrevista ao g1, na época, o delegado do caso contou que o acusado passou a noite toda colocando lenha e pneu sobre o corpo de Eduardo, para que o mesmo fosse queimado. Praticamente não sobrou restos mortais.